Cena de Cinema
O Pagamento Final (Carlito’s Way – Brian De Palma – 1993)
Um mestre na arte da imagem do suspense, Brian De Palma foi além em O Pagamento Final, a cena mais tocante da película é de um romantismo singelo e purista, que não combinam com a cinematografia do diretor. A cena em questão é quando Carlito Brigante (Al Pacino) vai atrás de Gail (Penelope Ann Miller), a namorada que não vê há um ano, tempo que passou na prisão.
Nas ruas de uma NY chuvosa, Carlito vai até o prédio onde ela dança balé. Vendo que a aula já começou e fugindo da chuva para não se molhar, ele vai até a cobertura do prédio em frente. Lá, auxiliado por uma tampa de lixo em cima da cabeça, ele enxerga os passos da linda dança de Gail, De Palma faz, nesse momento, o tempo congelar. Ao som do clássico do balé, “Viens Mallika Sous Le Dome Edais from Lakme” do compositor francês Léo Delibes, a câmera se aproxima do rosto atônito de Pacino, seduzido novamente pela dança da amada. A cena é rara, não só pela biografia de Palma, mas por ser de uma simplicidade artística que passa longe do piegas ou do romantismo barato. É o gênio mostrando outras facetas de sua celebrada arte.
Um mestre na arte da imagem do suspense, Brian De Palma foi além em O Pagamento Final, a cena mais tocante da película é de um romantismo singelo e purista, que não combinam com a cinematografia do diretor. A cena em questão é quando Carlito Brigante (Al Pacino) vai atrás de Gail (Penelope Ann Miller), a namorada que não vê há um ano, tempo que passou na prisão.
Nas ruas de uma NY chuvosa, Carlito vai até o prédio onde ela dança balé. Vendo que a aula já começou e fugindo da chuva para não se molhar, ele vai até a cobertura do prédio em frente. Lá, auxiliado por uma tampa de lixo em cima da cabeça, ele enxerga os passos da linda dança de Gail, De Palma faz, nesse momento, o tempo congelar. Ao som do clássico do balé, “Viens Mallika Sous Le Dome Edais from Lakme” do compositor francês Léo Delibes, a câmera se aproxima do rosto atônito de Pacino, seduzido novamente pela dança da amada. A cena é rara, não só pela biografia de Palma, mas por ser de uma simplicidade artística que passa longe do piegas ou do romantismo barato. É o gênio mostrando outras facetas de sua celebrada arte.
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