House of Sand
Casa de Areia – Andrucha Waddington – 2005
Sob os belíssimos lençóis maranhenses, em 1910, uma mulher grávida é levada pelo marido para morar no meio do deserto de areia. Áurea (Fernanda Torres) e sua mãe (Fernanda Montenegro) acabam por viver 59 anos lá depois da morte do marido. Enquanto Áurea vive pensando em ir embora, sua mãe Dona Maria, rapidamente se adapta a vida no meio do nada. Enquanto isso, algumas pessoas que vivem numa espécie de quilombo, ajudam as mulheres a sobreviverem ali, Seu Massu (Seu Jorge) acaba por se apaixonar por Áurea e a dificultar sua viagem de volta.
Vencedor do Alfred e Sloan Prize do Festival de Sundance, Casa de Areia é um filme muito bem feito, com um roteiro bem escrito, uma belíssima fotografia, que consegue mostrar a beleza desértica dos lençóis sem usar truques que maquiam a verdade, belas interpretações, em especial a de Fernanda Torres, que mostra que talento pode ser hereditário, e uma direção segura de um cineasta que vem tentando escrever seu nome na pequena constelação de grandes diretores do cinema nacional. Talvez o único grande problema do filme foi a de utilizar muito a presença de Fernando Montenegro. Uma maquiagem bem feita resolveria o que veio a se tornar um problema, talvez para explorar seu nome internacionalmente.
A poesia do filme está no roteiro, escrito pela parceira de longa data de Waddington, Elena Soarez, que escreveu também o roteiro da série televisiva Cidade dos Homens.
O grande mérito do filme é extrair do nada uma história que prende a atenção, exatamente a mesma premissa que o roteiro é finalizado. Coincidência ou não, o filme acaba mostrando o quanto o nada pode ser relativo.
Sob os belíssimos lençóis maranhenses, em 1910, uma mulher grávida é levada pelo marido para morar no meio do deserto de areia. Áurea (Fernanda Torres) e sua mãe (Fernanda Montenegro) acabam por viver 59 anos lá depois da morte do marido. Enquanto Áurea vive pensando em ir embora, sua mãe Dona Maria, rapidamente se adapta a vida no meio do nada. Enquanto isso, algumas pessoas que vivem numa espécie de quilombo, ajudam as mulheres a sobreviverem ali, Seu Massu (Seu Jorge) acaba por se apaixonar por Áurea e a dificultar sua viagem de volta.
Vencedor do Alfred e Sloan Prize do Festival de Sundance, Casa de Areia é um filme muito bem feito, com um roteiro bem escrito, uma belíssima fotografia, que consegue mostrar a beleza desértica dos lençóis sem usar truques que maquiam a verdade, belas interpretações, em especial a de Fernanda Torres, que mostra que talento pode ser hereditário, e uma direção segura de um cineasta que vem tentando escrever seu nome na pequena constelação de grandes diretores do cinema nacional. Talvez o único grande problema do filme foi a de utilizar muito a presença de Fernando Montenegro. Uma maquiagem bem feita resolveria o que veio a se tornar um problema, talvez para explorar seu nome internacionalmente.
A poesia do filme está no roteiro, escrito pela parceira de longa data de Waddington, Elena Soarez, que escreveu também o roteiro da série televisiva Cidade dos Homens.
O grande mérito do filme é extrair do nada uma história que prende a atenção, exatamente a mesma premissa que o roteiro é finalizado. Coincidência ou não, o filme acaba mostrando o quanto o nada pode ser relativo.
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