A Lula e a Baleia
The Squid and The Whale – Noah Baumbach – 2005
A melhor psicologia é a da experiência. É o que torna esse filme algo tão forte e verdadeiro ao falar sobre divorcio do ponto de vista dos filhos. São as experiências do diretor Noah, que resolveu usar o cinema como divã. Porém, não espere dele uma tese sobre o assunto, sinta-se num grande encontro da associação dos filhos de pais separados.
Bernard (Jeff Daniels – excelente) e Joan (Laura Linney) formam um casal em crise conjugal que decidem pela separação. Com dois filhos, Walt (Jesse Eisenberg) e Frank (Owen Kline), eles optam pela guarda compartilhada. Enquanto os filhos vão aos poucos se envolvendo nos problemas que geraram a separação do casamento dos pais, Bernard e Joan passam a se relacionar com Lili (Anna Paquin), sua aluna e Ivan (William Baldwin), o professor de tênis de Frank, respectivamente. O texto é extremamente real e as interpretações não fogem disso. O roteiro foi indicado ao Oscar.
Laura Linney mais uma vez nos presenteia com uma interpretação característica da sua biografia. Essa nova iorquina de 42 anos se especializou em mostrar personagens reais e sem afetação de interpretação, sempre na medida exata Linney tem duas indicações ao Oscar pelos filmes Conta Comigo (2000) e Kinsey (2004). Suas escolhas são sempre para papéis humanos, onde ela demonstra sempre sua habilidade em interpretar mulheres muito diferentes, como a esposa “falsa” de Jim Carrey em O Show de Truman (1998), ou a comedida, mas segura pacifista de A Vida de David Gale (2003), ou a esposa de emoções e atos raivosos de Sean Penn no excelente Sobre Meninos e Lobos (2003) e a arquiteta workholic tímida e protetora que seduz Rodrigo Santoro em Simplesmente Amor (2003).
Se você ainda não assistiu o filme, pare a leitura aqui.
O grande momento do filme é reservado a psicologia. É quando Walt, que (torna-se?) um adolescente problemático é “estimulado” a fazer terapia pelo colégio, depois de descobrirem sua apropriação de uma letra de música de Roger Walters, do Pink Floyd, num concurso musical da escola. Nesse momento Walt faz uma reflexão do relacionamento com a mãe e relembra quando foram ao Museu Americano de História Natural ver o display gigante da briga entre a lula e a baleia, que dá título ao filme.
A melhor psicologia é a da experiência. É o que torna esse filme algo tão forte e verdadeiro ao falar sobre divorcio do ponto de vista dos filhos. São as experiências do diretor Noah, que resolveu usar o cinema como divã. Porém, não espere dele uma tese sobre o assunto, sinta-se num grande encontro da associação dos filhos de pais separados.
Bernard (Jeff Daniels – excelente) e Joan (Laura Linney) formam um casal em crise conjugal que decidem pela separação. Com dois filhos, Walt (Jesse Eisenberg) e Frank (Owen Kline), eles optam pela guarda compartilhada. Enquanto os filhos vão aos poucos se envolvendo nos problemas que geraram a separação do casamento dos pais, Bernard e Joan passam a se relacionar com Lili (Anna Paquin), sua aluna e Ivan (William Baldwin), o professor de tênis de Frank, respectivamente. O texto é extremamente real e as interpretações não fogem disso. O roteiro foi indicado ao Oscar.
Laura Linney mais uma vez nos presenteia com uma interpretação característica da sua biografia. Essa nova iorquina de 42 anos se especializou em mostrar personagens reais e sem afetação de interpretação, sempre na medida exata Linney tem duas indicações ao Oscar pelos filmes Conta Comigo (2000) e Kinsey (2004). Suas escolhas são sempre para papéis humanos, onde ela demonstra sempre sua habilidade em interpretar mulheres muito diferentes, como a esposa “falsa” de Jim Carrey em O Show de Truman (1998), ou a comedida, mas segura pacifista de A Vida de David Gale (2003), ou a esposa de emoções e atos raivosos de Sean Penn no excelente Sobre Meninos e Lobos (2003) e a arquiteta workholic tímida e protetora que seduz Rodrigo Santoro em Simplesmente Amor (2003).
Se você ainda não assistiu o filme, pare a leitura aqui.
O grande momento do filme é reservado a psicologia. É quando Walt, que (torna-se?) um adolescente problemático é “estimulado” a fazer terapia pelo colégio, depois de descobrirem sua apropriação de uma letra de música de Roger Walters, do Pink Floyd, num concurso musical da escola. Nesse momento Walt faz uma reflexão do relacionamento com a mãe e relembra quando foram ao Museu Americano de História Natural ver o display gigante da briga entre a lula e a baleia, que dá título ao filme.
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