Tiresia
Tiresia – Bertrand Bonello – 2003
Segundo a mitologia grega, Tirésias era um profeta de Tebas que ficou cego ao ver a nudez de Atena. Sua figura também é citada por Homero em A Odisséia, por Sofócles em Édipo Rei e especialmente por Ovídio em Metamorfose III, no qual é homem e mulher em momentos diferentes.
Bertrand usou o sonho de um amigo para elaborar seu filme, e faz um paralelo à mitologia para falar sobre a identidade e beleza. Usando mais a versão do mito de Ovídio, o diretor usa um travesti para fazer sua análise.
Tiresia (interpretada pela atriz brasileira Clara Choveaux na primeira parte) é uma travesti brasileira nas ruas de Paris, sua beleza chama a atenção de Terranova (Laurent Lucas) que a seqüestra para admirá-la. Porém o fato de não tomar regularmente suas doses de hormônio faz com que sua aparência se transforme cada vez mais, criando um sentimento de desgosto em Terranova.
Na segunda parte do filme, Tiresia (agora interpretada por Thiago Telès) vive num convento. Podemos dividir o filme nessas duas partes, quando a primeira o foco é no seqüestrador, a segunda foca no seqüestrado e suas conseqüências.
Segundo a mitologia grega, Tirésias era um profeta de Tebas que ficou cego ao ver a nudez de Atena. Sua figura também é citada por Homero em A Odisséia, por Sofócles em Édipo Rei e especialmente por Ovídio em Metamorfose III, no qual é homem e mulher em momentos diferentes.
Bertrand usou o sonho de um amigo para elaborar seu filme, e faz um paralelo à mitologia para falar sobre a identidade e beleza. Usando mais a versão do mito de Ovídio, o diretor usa um travesti para fazer sua análise.
Tiresia (interpretada pela atriz brasileira Clara Choveaux na primeira parte) é uma travesti brasileira nas ruas de Paris, sua beleza chama a atenção de Terranova (Laurent Lucas) que a seqüestra para admirá-la. Porém o fato de não tomar regularmente suas doses de hormônio faz com que sua aparência se transforme cada vez mais, criando um sentimento de desgosto em Terranova.
Na segunda parte do filme, Tiresia (agora interpretada por Thiago Telès) vive num convento. Podemos dividir o filme nessas duas partes, quando a primeira o foco é no seqüestrador, a segunda foca no seqüestrado e suas conseqüências.
Apesar da sinopse adiantar muitas partes da trama, prefiro não falar das conseqüências que levam a segunda parte. A trilha sonora coincidentemente usa a música “Allegrette” da 7ª Sinfonia de Beethoven, a mesma de Irreversível (2002), que tem muitos aspectos de semelhança. Outra canção utilizada é a do nosso folclore, Teresinha de Jesus.
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abs!