La Luna
La Luna – Bernardo Bertolucci – 1979 (DVD)
Do cinema de Bertolucci, La Luna é sua obra mais polêmica e obscura. O tema (o incesto) é também o mais controverso de sua carreira. Jill Clayburgh tem o papel mais desafiador e a melhor interpretação da sua filmografia.
La Luna é um roteiro escrito por Bertolucci, seu irmão mais novo, Giuseppe, Franco Arcalli e Clare Peploe e foi adaptado para a língua inglesa por George Malko. Muitas passagens do filme são homenagens, incluindo a cena onde um italiano interpretado por Franco Citti, o guarda-costas de Michael Corleone em O Poderoso Chefão (1972), leva Joe a um bar e dança com ele. A cena lembra Pier Paolo Pasolini, o cineasta e poeta italiano homossexual assassinado, que era um grande amigo de Bertolucci.
Do cinema de Bertolucci, La Luna é sua obra mais polêmica e obscura. O tema (o incesto) é também o mais controverso de sua carreira. Jill Clayburgh tem o papel mais desafiador e a melhor interpretação da sua filmografia.
La Luna é um roteiro escrito por Bertolucci, seu irmão mais novo, Giuseppe, Franco Arcalli e Clare Peploe e foi adaptado para a língua inglesa por George Malko. Muitas passagens do filme são homenagens, incluindo a cena onde um italiano interpretado por Franco Citti, o guarda-costas de Michael Corleone em O Poderoso Chefão (1972), leva Joe a um bar e dança com ele. A cena lembra Pier Paolo Pasolini, o cineasta e poeta italiano homossexual assassinado, que era um grande amigo de Bertolucci.
Caterina Silveri (Jill Clayburgh) é uma cantora de ópera, uma diva cujo difícil temperamento cria problemas com o filho, Joe (Matthew Barry) que só aumenta com a morte do pai e a mudança de Nova Iorque para a Itália. Vivendo praticamente sozinho em Roma, o adolescente Joe passa a usar heroína. A descoberta do vício do filho, leva Caterina a reaproximar-se do filho e externar o seu amor por ele.
Apesar do tema e das cenas de sexo, o modo como o diretor italiano o tratou é incrivelmente delicado e sensível. O filme tem uma pequena participação de Roberto Benigni como um instalador de cortinas.
Apesar do tema e das cenas de sexo, o modo como o diretor italiano o tratou é incrivelmente delicado e sensível. O filme tem uma pequena participação de Roberto Benigni como um instalador de cortinas.
A trilha do filme é muito bem feita, bem produzida misturando algumas óperas com clássicos pop como Night Fever dos BeeGees e a canção italiana San Tropez Twist, do famoso Peppino di Capri, que você ouve clicando aqui.
Comentários
Abs!
Eu traduziria Bertolucci como o poeta das imagens.