2001: Uma Odisséia no Espaço
2001: A Space Odyssey – Stanley Kubrick – 1968 (DVD)
Baseado no livro The Sentinel, de Arthur C. Clarke, que ajudou no roteiro junto com Kubrick, o filme é uma análise vanguardista, já que o filme data de 1968, sobre os avanços da tecnologia e a sua influência na humanidade.
É a obra mais aberta de Kubrick, é mais aberta do que qualquer filme de David Lynch. 2001: Uma Odisséia no Espaço é uma viagem, literalmente, e em qualquer sentido, ao futuro do nosso planeta. Hoje, em 2006, vemos que alguns avanços do filme de Stanley foram acertados, mas ainda estamos distantes da evolução que imaginaram, gente vivendo em outros planetas ainda é só sonho futurista.
O filme começa com uma analogia com macacos que descobrem o poder dos objetos (ossos de uma zebra), e começam a ganhar território (uma poça d’água), contra um grupo contrário. Mais tarde aparece uma grande parede de mármore (monólito), deixando-os alvoroçados. Corta então para o futuro, 2001. O astronauta Dr. Dave Bowman (Keir Dullea) recebe uma missão secreta em uma nave que aparentemente teve sua tripulação dizimada.
No centro dessa nave, o ultra-avançado computador Hal, que além da capacidade técnica extraordinária possui características humanas, como conversar e ter opiniões. A discussão gira em torno dos avanços do poderio da máquina. O final é interpretativo, eis algumas delas:
Para Antônio José, a cena final demonstra o futuro da humanidade. Rodeado por máquinas, restará ao homem apenas passar seus dias esperando a morte chegar (nada a ver com a música de Raul Seixas).
Baseado no livro The Sentinel, de Arthur C. Clarke, que ajudou no roteiro junto com Kubrick, o filme é uma análise vanguardista, já que o filme data de 1968, sobre os avanços da tecnologia e a sua influência na humanidade.
É a obra mais aberta de Kubrick, é mais aberta do que qualquer filme de David Lynch. 2001: Uma Odisséia no Espaço é uma viagem, literalmente, e em qualquer sentido, ao futuro do nosso planeta. Hoje, em 2006, vemos que alguns avanços do filme de Stanley foram acertados, mas ainda estamos distantes da evolução que imaginaram, gente vivendo em outros planetas ainda é só sonho futurista.
O filme começa com uma analogia com macacos que descobrem o poder dos objetos (ossos de uma zebra), e começam a ganhar território (uma poça d’água), contra um grupo contrário. Mais tarde aparece uma grande parede de mármore (monólito), deixando-os alvoroçados. Corta então para o futuro, 2001. O astronauta Dr. Dave Bowman (Keir Dullea) recebe uma missão secreta em uma nave que aparentemente teve sua tripulação dizimada.
No centro dessa nave, o ultra-avançado computador Hal, que além da capacidade técnica extraordinária possui características humanas, como conversar e ter opiniões. A discussão gira em torno dos avanços do poderio da máquina. O final é interpretativo, eis algumas delas:
Para Antônio José, a cena final demonstra o futuro da humanidade. Rodeado por máquinas, restará ao homem apenas passar seus dias esperando a morte chegar (nada a ver com a música de Raul Seixas).
Para Gutemberg Cruz, a fita é o mapa para o destino da humanidade, o drama entre a máquina e o homem. No início o encontro entre o homem primitivo com o enigmático monólito, a consciência do poder, e um fantástico corte, o salto para milênios onde uma espaçonave sobrevoa à Terra envolta em música e movimento. A viagem pelo futuro é intensamente alucinante em cores e, como um enigma, o astronauta vê um velho que aponta para o monólito e o transforma em um bebê. Entre a música de Strauss, triunfante, o espaço infinito descortina na tela deixando a todos com uma indagação sobre o infinito. Para o cineasta o futuro está no começo da humanidade, a vida em seus primeiros anos. Caminhamos pra o nosso retorno. O bebê que vemos no final incorporado ao planeta revela um novo ser (planeta) a nossa espera.
Comentários
O Monolito Negro foi enviado por extraterrestres? É um extraterrestre? Ou o Monolito é Deus? O astronauta viaja além do infinito e encontra Deus? Não sabemos? Pode ser o que o Antonio José disse... Aliás, a cena final do bebê tem o nome de STAR CHILD no DVD. Morremos e renascemos como estrela?? Fantástico, não? Nada morre. Tudo evolui. Mas quem sabe a resposta?? Não importa. É um filme de sensações. Talvez o melhor filme já feito... Na minha lista é o terceiro.
E... vc sabe que o salto (no início) dos macacos para a conquista do espaço é a maior passagem de tempo já mostrada pelo cinema?
Grande abraço!
PS: Postei um texto sobre os 30 anos da série ROCKY. Vc gosta? Odeia o Stallone? Passa lá...
Abs!
(http://claque-te.blogspot.com): Babel, de Alejandro González Iñárritu.
Abraços do crítico da caverna.
E somente um exemplo dos muitos em que o Stanley Kubrick fez o casamento perfeito entre música e imagem.
É um filmaço mesmo, entendo que seja um dos melhores filmes de ficção já feitos.
Oi Roberto, assim como em todas as obras de Kubrick, seus filmes diferem bastante dos livros adaptados, é uma caracteristica. A trilha é um dos pontos altos do filme, concordo.
O filme é perfeito tecnicamente.
Mas de Kubrick tenho outras paixões, tal como o Roberto.
Abraço!