Feios, sujos e malvados
Brutti sporchi e cattivi – Ettore Scola – 1976 (DVD)
Uma crítica social inteligente sobre um pai de família que, em decorrência da perda da visão, recebe uma grande indenização em dinheiro. Giacinto (Nino Manfredi) é o pai que mora com a esposa, seus dez filhos, genros, noras e netos num barraco nos arredores da cidade de Roma. Desconfiado do interesse de seus parentes pelo dinheiro, Giacinto o esconde pela casa e passa a dormir armado com uma carabina.
A relação que já não era das melhores se deteriora rapidamente quando a grande soma da indenização entra em jogo (o dinheiro traz felicidade?). Para piorar, o desconfiado Giacinto resolve levar a amante para dentro de casa, causando revolta na esposa.
Uma tragicomédia pastelão bem ao estilo de Scola, que concentra o roteiro na briga da família em tentar roubar o dinheiro, e do pai que se torna uma espécie de déspota. Enquanto outras histórias pouco desenvolvidas, como a da filha que prefere posar nua a trabalhar, para orgulho da mãe que usufrui do dinheiro, ou a garota que cuida das crianças e ainda trabalha como doméstica, completam o núcleo da favela.
O filme faz lembrar Os 7 Gatinhos (1977), de Neville D’Almeida, da obra do genial Nelson Rodrigues, principalmente no aspecto do embate financeiro, e de como as pessoas se transformam (vide big brother) quando esse aspecto torna-se mais próximo e palpável. Na película de Scola, a câmera característica, que passeia entre as personagens faz toda a diferença.
Uma crítica social inteligente sobre um pai de família que, em decorrência da perda da visão, recebe uma grande indenização em dinheiro. Giacinto (Nino Manfredi) é o pai que mora com a esposa, seus dez filhos, genros, noras e netos num barraco nos arredores da cidade de Roma. Desconfiado do interesse de seus parentes pelo dinheiro, Giacinto o esconde pela casa e passa a dormir armado com uma carabina.
A relação que já não era das melhores se deteriora rapidamente quando a grande soma da indenização entra em jogo (o dinheiro traz felicidade?). Para piorar, o desconfiado Giacinto resolve levar a amante para dentro de casa, causando revolta na esposa.
Uma tragicomédia pastelão bem ao estilo de Scola, que concentra o roteiro na briga da família em tentar roubar o dinheiro, e do pai que se torna uma espécie de déspota. Enquanto outras histórias pouco desenvolvidas, como a da filha que prefere posar nua a trabalhar, para orgulho da mãe que usufrui do dinheiro, ou a garota que cuida das crianças e ainda trabalha como doméstica, completam o núcleo da favela.
O filme faz lembrar Os 7 Gatinhos (1977), de Neville D’Almeida, da obra do genial Nelson Rodrigues, principalmente no aspecto do embate financeiro, e de como as pessoas se transformam (vide big brother) quando esse aspecto torna-se mais próximo e palpável. Na película de Scola, a câmera característica, que passeia entre as personagens faz toda a diferença.
Comentários
abs!
Quanto a Nelson o filme traça muitos paralelos com Os 7 Gatinhos, que sobra de críticas, talvez seu conto mais crítico. É um filme diferente da cinematografia de Scola, que sempre privilegia o belo, mas nem por isso ruim. Vale a pena conferir.
Perdão pela desculpa em visitar o seu endereço, pois ando com o tempo muito restrito. Dei uma verificada em suas recentes atualizações e dou os parabéns. Raramente vejo algum blogueiro publicar a respeito de filmes tão conhecidos, porém, pouco vistos. O comentário a respeito de Feios, Sujos e Malvados me despertou atenção. Vou tentar ir em busca em uma locadora especializada. Há, fico te devendo as críticas a respeito de Era Uma Vez na América e Álibi (que vi apenas o início).
Até a próxima!
Obs.: o Cine Resenhas mudou para www.cine-resenhas.blogspot.com
Espero que esteja tudo bem! Obrigado pelo comentário.
Dia 27 meu amigo, dia 27 reencontraremos o caminho da vitória, com data, hora e local marcados.
Té mais!