A Cidade Perdida
The Lost City – Andy Garcia – 2005 (DVD)
“Se fecharmos os olhos e sonharmos com o paraíso, é bem provável que ele venha com uma praia de areias brancas e água transparente, onde o sol seja forte e a lua delicada...” Assim é Cuba, um lugar tão rico em beleza quanto em cultura, em poesia e música quanto em ditadores e mercenários, um paraíso na terra.
O cubano Andy Garcia levou 16 anos para levar o filme às telas, ele dirige, interpreta a personagem principal, produz e compôs a trilha sonora para o roteiro do compatriota G. Cabrera Infante. Apesar de alguns personagens sem desenvolvimento na trama, dois para ser exato, o do excelente Bill Murray e do também cubano Steven Bauer – completamente deslocado, o filme é muito bem feito, além de trazer um fundo histórico que alguns livros ocultam.
“Aqui em nossa casa, todos os meus filhos são bem-vindos, mas não depois das seis”.
Fico (Andy Garcia) é o dono do El Tropical, a melhor casa noturna de Havana, no período do governo de Fulgêncio Batista, onde a máfia ítalo-americana comandava. Filho da tradicional família Fellove, Fico vê tudo ruir quando os irmãos resolvem participar da revolução cubana de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, o doce e pacifista protagonista de Diários de Motocicleta (2004). No meio desse turbilhão, Fico ainda recebe a proposta de gerenciar um cassino para o mafioso Meyer Lansky (Dustin Hoffman), um dos homens mais ricos do mundo, retratado com fidelidade.
Eu sou um homem sincero de onde crescem as palmeiras. E antes que a morte me leve, quero que versos me saiam da alma. Eu sou de toda parte e eu vou para toda parte. Eu estou nas artes, em meio às montanha. Eu sou uma montanha. Tudo é belo e constante, tudo é música e razão. E tudo, feito o diamante, antes de ser luz, é carvão. Com os pobres do mundo eu quero ter o meu destino. Um pequeno riacho na montanha me agrada mais do que o mar. Eu quero, quando eu morrer, sem pátria, porém sem dono, ter na minha lápide um buquê de flores e uma bandeira. Cultivo uma rosa branca em julho, como em janeiro, para um amigo sincero que me oferece sua mão honesta. E para o cruel que me arranca o coração que me mantém vivo, eu não cultivo espinhos. Eu cultivo a rosa branca. Guantanamera. Ouça aqui.
“Se fecharmos os olhos e sonharmos com o paraíso, é bem provável que ele venha com uma praia de areias brancas e água transparente, onde o sol seja forte e a lua delicada...” Assim é Cuba, um lugar tão rico em beleza quanto em cultura, em poesia e música quanto em ditadores e mercenários, um paraíso na terra.
O cubano Andy Garcia levou 16 anos para levar o filme às telas, ele dirige, interpreta a personagem principal, produz e compôs a trilha sonora para o roteiro do compatriota G. Cabrera Infante. Apesar de alguns personagens sem desenvolvimento na trama, dois para ser exato, o do excelente Bill Murray e do também cubano Steven Bauer – completamente deslocado, o filme é muito bem feito, além de trazer um fundo histórico que alguns livros ocultam.
“Aqui em nossa casa, todos os meus filhos são bem-vindos, mas não depois das seis”.
Fico (Andy Garcia) é o dono do El Tropical, a melhor casa noturna de Havana, no período do governo de Fulgêncio Batista, onde a máfia ítalo-americana comandava. Filho da tradicional família Fellove, Fico vê tudo ruir quando os irmãos resolvem participar da revolução cubana de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, o doce e pacifista protagonista de Diários de Motocicleta (2004). No meio desse turbilhão, Fico ainda recebe a proposta de gerenciar um cassino para o mafioso Meyer Lansky (Dustin Hoffman), um dos homens mais ricos do mundo, retratado com fidelidade.
Eu sou um homem sincero de onde crescem as palmeiras. E antes que a morte me leve, quero que versos me saiam da alma. Eu sou de toda parte e eu vou para toda parte. Eu estou nas artes, em meio às montanha. Eu sou uma montanha. Tudo é belo e constante, tudo é música e razão. E tudo, feito o diamante, antes de ser luz, é carvão. Com os pobres do mundo eu quero ter o meu destino. Um pequeno riacho na montanha me agrada mais do que o mar. Eu quero, quando eu morrer, sem pátria, porém sem dono, ter na minha lápide um buquê de flores e uma bandeira. Cultivo uma rosa branca em julho, como em janeiro, para um amigo sincero que me oferece sua mão honesta. E para o cruel que me arranca o coração que me mantém vivo, eu não cultivo espinhos. Eu cultivo a rosa branca. Guantanamera. Ouça aqui.
Comentários
abração e bom fds!
Bom final de semana!