Cinema Paradiso

Ainda lembro a primeira vez que vi esse filme no cinema, é uma experiência singular, única e inesquecivel. Muito de sua qualidade cai um pouco no DVD. Ela é uma película tão forte, uma linda homenagem aos cinemas “pré-multiplexes”, que deveria sempre voltar à exibição, mesmo nos modernos cinemas atuais, para que a atual geração saiba como tudo começou, e entenda a beleza de se ver um filme no cinema.
A forma como Giuseppe Tornatore manipula a história para pegar o pano de fundo e contar a vida de Salvatore De Vita, ou Totó, um menino que se apaixona pelo cinema da pequena cidade de Giancaldo, na Sicília, e inicia uma amizade com Alfredo (Philippe Noiret), o projetista do cinema, que mudará para sempre sua vida.

O cineasta deixa para revelar tudo somente no final, mas não como suspense, mas para o espectador ir se tornando íntimo da vida de Totó, descobrindo mais sobre aquele personagem frio, que era uma criança adorável, cheia de vida e muito inquieta, que não deixava Alfredo em paz, e muito menos o Padre Adelfio (Leopoldo Trieste), que controlava o cinema e censurava todas as cenas de beijo, para desespero dos cinéfilos da cidade.
Tornatore faz uma ponta como o projetista do final do filme, muito da sua história se assemelha a sua obra-prima, uma homenagem inesquecível e um filme maravilhoso, pontuado por um Ennio Morricone sem palavras, só ouvidos, então ouça-o aqui.
Comentários
Abs!
Abs!
Não tive o prazer de assistir ao filme no cinema, mas reforço o seu pedido e, ainda digo mais, deveria ser obrigatório para qualquer pessoa assistir "Cinema Paradiso", pelo menos, uma vez na vida.
Belo post, Cassiano.
É incrivel como a história desperta em cada um de nós o amor pelo cinema.
Quem sabe no ano que vem eles lançam novamente no cinema para comemorar os 20 ano dessa obra-prima.