Ó Paí, Ó
Ó Pai Ó – Monique Gardenberg – 2007 (Cinemas)
Brother, primeiro é bom definir que o filme fala basicamente da cultura baiana, portanto o tema é comum a poucos, e pode vir a ser negativo para muitas pessoas, outras podem achar que todas as personagens são clichê, muito por não conhecer a realidade.
Depois do Pelourinho ser ACMzado, pois, durante o governo de Antônio Carlos Magalhães, o Pêlo sofreu uma ampla reforma para se tornar mais turística. É notório, no entanto, que muitas famílias foram retiradas, além de marginais, traficantes, viciados e prostitutas. As obras, apenas das fachadas, seguiram as cores originais e o bairro ainda ganhou prédios de estacionamento e policiamento intenso.
Baseado na peça teatral homônima, encenada pelo grupo teatral do Olodum, o filme leva muito do teatro para as telas. Roque (Lázaro Ramos) trabalha como pintor e quebra-facas. Gente boa, ele vive na pensão de Dona Joana (Luciana Souza), uma crente escrota que quer os filhos, Cosme e Damião, seguindo seu caminho. O ponto alto do filme é o barraco de Roque e Boca (Wagner Moura), um bandidozinho meia tigela, quando, aos berros, Roque discursa sobre preconceito racial, muito existente na Bahia, mesmo a população sendo 90% negra. A pensão é no bairro da Barroquinha, nas adjacências do Pelourinho, é lá que se misturam outras personagens, como Neuzão (Tânia Tôko), a dona do bar sapata, que ta cuidando da sobrinha Rosa (Emanuelle Araújo), que ta doida para curtir o carnaval de Salvador.
A cultura baiana é rica não só em música e atores, temos uma produção cultural, principalmente teatral, enorme, que explora a chamada baianidade, como Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia, R$ 1,99, A Bofetada, e outras peças que falam sobre a cultura da Bahia, explorando a forma de falar, as excentricidades e principalmente os modismos da cidade, culturalmente, socialmente e economicamente, sendo sucesso de público e exportando atores para Globo.
Brother, primeiro é bom definir que o filme fala basicamente da cultura baiana, portanto o tema é comum a poucos, e pode vir a ser negativo para muitas pessoas, outras podem achar que todas as personagens são clichê, muito por não conhecer a realidade.
Depois do Pelourinho ser ACMzado, pois, durante o governo de Antônio Carlos Magalhães, o Pêlo sofreu uma ampla reforma para se tornar mais turística. É notório, no entanto, que muitas famílias foram retiradas, além de marginais, traficantes, viciados e prostitutas. As obras, apenas das fachadas, seguiram as cores originais e o bairro ainda ganhou prédios de estacionamento e policiamento intenso.
Baseado na peça teatral homônima, encenada pelo grupo teatral do Olodum, o filme leva muito do teatro para as telas. Roque (Lázaro Ramos) trabalha como pintor e quebra-facas. Gente boa, ele vive na pensão de Dona Joana (Luciana Souza), uma crente escrota que quer os filhos, Cosme e Damião, seguindo seu caminho. O ponto alto do filme é o barraco de Roque e Boca (Wagner Moura), um bandidozinho meia tigela, quando, aos berros, Roque discursa sobre preconceito racial, muito existente na Bahia, mesmo a população sendo 90% negra. A pensão é no bairro da Barroquinha, nas adjacências do Pelourinho, é lá que se misturam outras personagens, como Neuzão (Tânia Tôko), a dona do bar sapata, que ta cuidando da sobrinha Rosa (Emanuelle Araújo), que ta doida para curtir o carnaval de Salvador.
A cultura baiana é rica não só em música e atores, temos uma produção cultural, principalmente teatral, enorme, que explora a chamada baianidade, como Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia, R$ 1,99, A Bofetada, e outras peças que falam sobre a cultura da Bahia, explorando a forma de falar, as excentricidades e principalmente os modismos da cidade, culturalmente, socialmente e economicamente, sendo sucesso de público e exportando atores para Globo.
Apesar da intenção da diretora baiana, ou da Globo Filmes, em amenizar alguns aspectos, para o filme ser aceito fora da Bahia, a riqueza do texto é o principal trunfo do filme, dificultando essa extensão.
Comentários
Acho que o ponto alto do filme é a crônica que faz do dia-a-dia dessas pessoas que são cheias de força de vontade.
Abraço!