Alice não Mora mais Aqui
Alice Doesn’t Live Here Anymore – Martin Scorsese – 1974 (DVD)
Convidado por Ellen Burstyn para dirigir o filme, Martin Scorsese aceitou para provar que ele podia fazer um filme feminista. Ele vinha do excelente Caminhos Perigosos (1973), e Francis Ford Coppola o indicou para Burstyn, que tinha aceito o projeto da Warner Bros. A cena inicial é uma clara homenagem a Alice no País das Maravilhas, e logo depois, o estilo Scorsesiano invade a tela com o rock’n roll All The Way To Memphis do Mott The Hoople, mas infelizmente para os fãs fica somente nisso.
Esse filme rendeu o primeiro Oscar a Martin Scorsese, calma, explico melhor, impossibilitada de comparecer a cerimônia, Ellen Burstyn foi representada pelo cineasta que aceitou o prêmio em nome dela. Aqui começa a obsessão do diretor norte-americano pela estatueta dourada.
Alice (Ellen Burstyn) é uma mulher que sonha em ser uma cantora, mas que adiou o sonho para se casar, viúva precocemente, e tendo que sustentar o filho, ela acaba optando por vender a casa e pegar a estrada em busca de oportunidades até chegar a Monterey, e realizar seu sonho de virar uma cantora. No caminho ela conhece o violento Ben Eberhart (Harvey Keitel) em Phoenix e foge novamente para virar garçonete em Tucson ao lado da alegre Flo (a excelente atriz Diane Ladd, indicada ao Oscar e mãe de Laura Dern que faz uma ponta no final do filme). Seu filho passa a conviver com a espevitada garota Audrey (Jodie Foster – que mais parece um garoto) e Alice se apaixona por David (o cantor country Kris Kristofferson), um fazendeiro freqüentador do restaurante.
Alice não Mora mais Aqui é uma encomenda entregue a Scorsese onde ele não pode explorar suas técnicas que vinham em ebulição, isso acabou acontecendo em sua próxima película...
Convidado por Ellen Burstyn para dirigir o filme, Martin Scorsese aceitou para provar que ele podia fazer um filme feminista. Ele vinha do excelente Caminhos Perigosos (1973), e Francis Ford Coppola o indicou para Burstyn, que tinha aceito o projeto da Warner Bros. A cena inicial é uma clara homenagem a Alice no País das Maravilhas, e logo depois, o estilo Scorsesiano invade a tela com o rock’n roll All The Way To Memphis do Mott The Hoople, mas infelizmente para os fãs fica somente nisso.
Esse filme rendeu o primeiro Oscar a Martin Scorsese, calma, explico melhor, impossibilitada de comparecer a cerimônia, Ellen Burstyn foi representada pelo cineasta que aceitou o prêmio em nome dela. Aqui começa a obsessão do diretor norte-americano pela estatueta dourada.
Alice (Ellen Burstyn) é uma mulher que sonha em ser uma cantora, mas que adiou o sonho para se casar, viúva precocemente, e tendo que sustentar o filho, ela acaba optando por vender a casa e pegar a estrada em busca de oportunidades até chegar a Monterey, e realizar seu sonho de virar uma cantora. No caminho ela conhece o violento Ben Eberhart (Harvey Keitel) em Phoenix e foge novamente para virar garçonete em Tucson ao lado da alegre Flo (a excelente atriz Diane Ladd, indicada ao Oscar e mãe de Laura Dern que faz uma ponta no final do filme). Seu filho passa a conviver com a espevitada garota Audrey (Jodie Foster – que mais parece um garoto) e Alice se apaixona por David (o cantor country Kris Kristofferson), um fazendeiro freqüentador do restaurante.
Alice não Mora mais Aqui é uma encomenda entregue a Scorsese onde ele não pode explorar suas técnicas que vinham em ebulição, isso acabou acontecendo em sua próxima película...
Comentários
E, como sempre, o texto está ótimo. E não sabia que a obsessão de Scorsese pela estatueta dourada vinha de tão longo tempo. Pensava que tinha vindo a partir dos anos 80, com "Touro Indomável".
Bom final de semana!
Kamila, obrigado, a obsessão foi meio psicologa minha, eu acho que sim. Na minha opinião ele deveria ganhar o Oscar por Caminhos Perigosos, mas nós sabemos que o prêmio de melhor diretor vai muito mais pelo filme do que pelo trabalho de direção propriamente dito. E ai nunca lhe dariam um Oscar por Caminhos Perigosos, como não deram a Quentin Tarantino por Cães de Aluguel, e por ai vai. (É uma longa discussão)
Mas o fato dele ter uma estatueta nas mãos por uma perfomance que ele ajudou a desenvolver traz aquela vontade de tá lá um dia. Penso assim.
Chegou a ver a homenagem da Geral pro vôo 3054? "...para os gremistas que lá do céu cantam comigo..." De arrepiar, coloquei o vídeo no blog, dá uma olhada se puder.
Abraços!