Depois de Horas
After Hours – Martin Scorsese – 1985 (DVD)
“Isso é uma ofensa prolongada. Uma cusparada no rosto da arte. Um ataque à verdade, à beleza, a Deus”.
O crítico de cinema Luiz Carlos Merten, que tem um blog e escreve para o jornal O Estado de S. Paulo considera esse filme o mais bem realizado e complexo da carreira de Scorsese. Para ele tudo não passa do grande medo masculino pelo feminino, representado na foto do tubarão decepando o pênis do homem num rabisco no banheiro, foto que ilustra esse post.
Eu confesso que sou fã de Depois de Horas, na minha opinião é um clássico moderno, mas vou além, acho que é uma crítica social, e uma grande homenagem a New York, bem ao estilo Woody Allen. Claro que tem a parte sexual, mas isso é usado apenas como ponto de partida, a partir do momento em que a personagem principal começa a querer voltar para casa e não consegue, o cineasta passa a explorar a condição humana e principalmente nossa evolução em círculos, evidenciado no final da película. Um filme genial.
O pacato e trabalhador Paul Hackett (Griffin Dunne) sente-se atraído por uma garota que conheceu no restaurante enquanto lia Trópico de Câncer, de Henry Miller e travam uma conversa sobre o livro. Marcy (Rosanna Arquette) acaba dando o número de telefone da amiga, a artista plástica Kiki (Linda Fiorentino) e, no pretexto de estar atrás de pesos para papel, Paul resolve ligar para a moça, que o chama até seu apartamento no Soho. Ela acaba de terminar um namoro e ele começa a desconfiar que a garota tem terríveis queimaduras no corpo.
A câmera inquieta e rápida, a cena da queda da penca de chaves, filmada como uma câmera em bungee jump, e a famosa câmera nos trilhos indo até a personagem e o pegando por trás para mostrar sua visão é a marca do cinema de Martin Scorsese. Ver essas cenas é como uma aula e deixa saudades.
“Isso é uma ofensa prolongada. Uma cusparada no rosto da arte. Um ataque à verdade, à beleza, a Deus”.
O crítico de cinema Luiz Carlos Merten, que tem um blog e escreve para o jornal O Estado de S. Paulo considera esse filme o mais bem realizado e complexo da carreira de Scorsese. Para ele tudo não passa do grande medo masculino pelo feminino, representado na foto do tubarão decepando o pênis do homem num rabisco no banheiro, foto que ilustra esse post.
Eu confesso que sou fã de Depois de Horas, na minha opinião é um clássico moderno, mas vou além, acho que é uma crítica social, e uma grande homenagem a New York, bem ao estilo Woody Allen. Claro que tem a parte sexual, mas isso é usado apenas como ponto de partida, a partir do momento em que a personagem principal começa a querer voltar para casa e não consegue, o cineasta passa a explorar a condição humana e principalmente nossa evolução em círculos, evidenciado no final da película. Um filme genial.
O pacato e trabalhador Paul Hackett (Griffin Dunne) sente-se atraído por uma garota que conheceu no restaurante enquanto lia Trópico de Câncer, de Henry Miller e travam uma conversa sobre o livro. Marcy (Rosanna Arquette) acaba dando o número de telefone da amiga, a artista plástica Kiki (Linda Fiorentino) e, no pretexto de estar atrás de pesos para papel, Paul resolve ligar para a moça, que o chama até seu apartamento no Soho. Ela acaba de terminar um namoro e ele começa a desconfiar que a garota tem terríveis queimaduras no corpo.
A câmera inquieta e rápida, a cena da queda da penca de chaves, filmada como uma câmera em bungee jump, e a famosa câmera nos trilhos indo até a personagem e o pegando por trás para mostrar sua visão é a marca do cinema de Martin Scorsese. Ver essas cenas é como uma aula e deixa saudades.
Comentários
Achei particularmente interessante o elenco deste filme: Griffin Dunne, Rosanna Arquette e Linda Fiorentino, talvez, o elenco mais low-profile que eu vi num filme do Scorsese.
Boa semana, Cassiano!
Abraço!
Vinicius, é dos meus favoritos tb, mas considero sim uma obra-prima.