Invasão de Domicílio
Breaking and Entering – Anthony Minguella – 2006 (DVD)
Nosso sentimento a respeito de nós mesmos, nosso modo de agir é diretamente afetado pelo espaço ao nosso redor. A decoração exterior de nossa cidade é tão importante quanto a interior.
Anthony Minguella é um cineasta peculiar. Ele não tem um estilo, uma grife, que logo se perceba se tratar de um filme seu. Sua forma está no conteúdo. Um roteirista de mão cheia, um romancista detalhista e sofisticado. Um diretor de uma sensibilidade aguçada. Foi assim com a obra-prima O Paciente Inglês (1996) e no ótimo O Talentoso Ripley (1999). Nascido na Inglaterra, Minguella foi alçado ao estrelato com o papa Oscar O Paciente Inglês (1996), seu terceiro filme, ai veio o sucesso comercial de Ripley, na melhor adaptação do famoso best-seller, e o mundo se preparou para Cold Mountain (2003) ser a sua nova Monalisa. A decepção foi geral e a academia o ignorou, seguindo a tendência dos críticos.
O que nos leva a Breaking and Entering (sei que vou ser chato, mas o título nacional é ignorante, de gente que só viu o horroroso trailer), um maravilhoso romance carregado de personalidade, coisa que Hollywood não vê há alguns distantes anos.
Um arquiteto, papel de Jude Law – ator preferido do cineasta, que tenta reconstruir um bairro marginalizado de Londres, começa a sofrer com repetidos assaltos. Cansado da falta de providências das autoridades, ele fica de tocaia e descobre a identidade do assaltante, um adolescente bósnio que perdeu o pai na guerra civil de seu país. Na intenção de tentar reassocializar o jovem deliquente, o arquiteto se aproxima da mãe do adolescente, uma costureira carente, papel da bela Juliette Binoche – musa de Minguella.
É a lei da relatividade de Einstein. Relativamente falando, se eu ou o Sandy violarmos a lei vamos arrumar um bom advogado. Os caras que entraram aqui vão direto para cadeia. Não tem escapatória. É uma lei para nós, e outra para eles.
Nosso sentimento a respeito de nós mesmos, nosso modo de agir é diretamente afetado pelo espaço ao nosso redor. A decoração exterior de nossa cidade é tão importante quanto a interior.
Anthony Minguella é um cineasta peculiar. Ele não tem um estilo, uma grife, que logo se perceba se tratar de um filme seu. Sua forma está no conteúdo. Um roteirista de mão cheia, um romancista detalhista e sofisticado. Um diretor de uma sensibilidade aguçada. Foi assim com a obra-prima O Paciente Inglês (1996) e no ótimo O Talentoso Ripley (1999). Nascido na Inglaterra, Minguella foi alçado ao estrelato com o papa Oscar O Paciente Inglês (1996), seu terceiro filme, ai veio o sucesso comercial de Ripley, na melhor adaptação do famoso best-seller, e o mundo se preparou para Cold Mountain (2003) ser a sua nova Monalisa. A decepção foi geral e a academia o ignorou, seguindo a tendência dos críticos.
O que nos leva a Breaking and Entering (sei que vou ser chato, mas o título nacional é ignorante, de gente que só viu o horroroso trailer), um maravilhoso romance carregado de personalidade, coisa que Hollywood não vê há alguns distantes anos.
Um arquiteto, papel de Jude Law – ator preferido do cineasta, que tenta reconstruir um bairro marginalizado de Londres, começa a sofrer com repetidos assaltos. Cansado da falta de providências das autoridades, ele fica de tocaia e descobre a identidade do assaltante, um adolescente bósnio que perdeu o pai na guerra civil de seu país. Na intenção de tentar reassocializar o jovem deliquente, o arquiteto se aproxima da mãe do adolescente, uma costureira carente, papel da bela Juliette Binoche – musa de Minguella.
É a lei da relatividade de Einstein. Relativamente falando, se eu ou o Sandy violarmos a lei vamos arrumar um bom advogado. Os caras que entraram aqui vão direto para cadeia. Não tem escapatória. É uma lei para nós, e outra para eles.
Comentários
Ele é interessante, mas não consegui gostar tanto assim.
Eu já prefiro Cold Mountain do que Breaking and Entering (Não éis chato, não. Massacra esses péssimos títulos em português!).
Não estava tão curiosa assim para assistir a este "Breaking and Entering", mas fiquei com vontade depois de ler o que você escreveu.
Como ja comentei no post do Ramon, acho que nao me sensibiliei com a situaçao dos servios. Pra mim, bandidinho é bandidinho, e quem educa é responsável.
Isso me irritou um pouco no filme.
Alem disso o personagem do Jude Law era bonzinho demais, nao acredito nessas coisas.
Visao pessimista do mundo mas, é a minha.
Apesar de td, bela resenha sobre o Minghella,abs.
Claro que filme eh filme, mas afinal de contas a arte imita a vida nao eh?
Em nosso mundo, o Jude Law iria fritar o guri se pegasse ele com seu laptop. Claro que estou sendo realista demais, mas realmente nao engoli essa historia.