Ethan Coen: Livros
Depois de ter três contos de sua autoria publicados nas revistas Playboy, Vanity Fair e The New Yorker, Ethan Coen resolveu publicar Gates of Eden em 1999. Além dos 3, mais 11 contos foram escritos e adicionados no livro pelo genial cineasta.
Em 2001, Ethan Coen publicou seu primeiro livro de poesias chamado The Drunken Driver Has the Right of Way, algo do tipo O Motorista Bêbado têm direito de Passagem, aliás, os nomes que os Irmãos Coen usam já valem o ingresso. Esse já é sensacional, e que tal Oh Brother, Where Art Thou? Ou No Country for Old Men. O meu preferido é O Homem que não Estava Lá.
São 62 poemas requintados com o melhor do humor negro e da provocação com o leitor, elementos freqüentes em sua filmografia. Tentei traduzir o poema “Mr. Sands”, mas o resultado ficou tão ruim (traduzir poema é barra pesada), que segue abaixo ele original:
Mr. Sands
He had an accent, “Mr. Sands;”
Was fond of wearing four-in-hands (nó de gravata fino e elegante);
His friends, like him from parts unknown,
Wore four-in-hands much like his own.
They’d jabber loudly in his room
But mumly smile at lodgers whom
They’d genuflect past on the stair;
Some had soup stains on their neckwear.
Our Mr. Sands was neat at tea
But, finished, he’d rise instantly
And bow, adjusting his cravat,
Then fly up to his third-floor flat.
He puttered quite a bit up there.
He’d much the neatest facial hair
Of any roomer; we surmised
That that absorbed him, or his ties.
We left him to his own affairs
Until the bomb blew up upstairs.
We tie his ties now; Mr. Sands
Cannot knot knots, not having hands.
Em 2001, Ethan Coen publicou seu primeiro livro de poesias chamado The Drunken Driver Has the Right of Way, algo do tipo O Motorista Bêbado têm direito de Passagem, aliás, os nomes que os Irmãos Coen usam já valem o ingresso. Esse já é sensacional, e que tal Oh Brother, Where Art Thou? Ou No Country for Old Men. O meu preferido é O Homem que não Estava Lá.
São 62 poemas requintados com o melhor do humor negro e da provocação com o leitor, elementos freqüentes em sua filmografia. Tentei traduzir o poema “Mr. Sands”, mas o resultado ficou tão ruim (traduzir poema é barra pesada), que segue abaixo ele original:
Mr. Sands
He had an accent, “Mr. Sands;”
Was fond of wearing four-in-hands (nó de gravata fino e elegante);
His friends, like him from parts unknown,
Wore four-in-hands much like his own.
They’d jabber loudly in his room
But mumly smile at lodgers whom
They’d genuflect past on the stair;
Some had soup stains on their neckwear.
Our Mr. Sands was neat at tea
But, finished, he’d rise instantly
And bow, adjusting his cravat,
Then fly up to his third-floor flat.
He puttered quite a bit up there.
He’d much the neatest facial hair
Of any roomer; we surmised
That that absorbed him, or his ties.
We left him to his own affairs
Until the bomb blew up upstairs.
We tie his ties now; Mr. Sands
Cannot knot knots, not having hands.
Comentários
Não sabia que, além de diretores, roteiristas, editores, os Coen ainda atacavam na área da Literatura.