Família Soprano – Episódio Final
Made In América – David Chase – 2007 (DVD)
Esse final de semana assisti aos últimos episódios da saga da família que mudou as séries de televisão. Novamente somos desafiados a colocarmos nossos cérebros a funcionar com um final em aberto, e altamente interpretativo. Se encerra uma série que nunca tentou agradar o grande público, e ela só poderia ser encerrada dessa forma, já que conquistou a todos. A lacuna aberta deixará saudade, mas as caixas com os DVD`s estão ai para serem revistos sempre. David Chase entra para os imortais de Hollywood, deixando essa obra-prima. Fato que ele mesmo brincou quando Tony (James Gandolfini) fala isso para Christopher Moltisanti (Michael Imperioli) quando do lançamento de seu filme “Cleaver”. A seguir algumas interpretações da cena final:Como se tornou uma tradição, as cenas finais das temporadas mostra a família reunida em uma mesa de jantar. Numa lanchonete, Tony senta e aguarda os outros membros enquanto escolhe uma música numa mini-jukebox. Journey com Don`t Stop Believin passa a tocar. Carmela (Edie Falco) chega, e logo depois A.J. (Robert Iler) que entra no mesmo momento que um homem misterioso chega. Eles passam a esperar Meadow (Jamie-Lynn Sigler) e comer cebolas empanadas. Uma teoria diz que eles são mortos pelo homem que vai ao banheiro, que, segundo os créditos, tem o sobrenome de Leotardo (seria um sobrinho?), à semelhança do que acontece em O Poderoso Chefão (1972).
Meadow estava nervosa para estacionar o carro porque ia contar à família que engravidara e, acabou por ser esse nervosismo quem a salvou, pois fez com que ela demorasse mais tempo para estacionar o carro e, conseqüentemente, a impedisse de estar na mesa no momento da morte. Ou seja, quando a Meadow entra na lanchonete, e o sino toca, o Tony olha pra ela e é morto.
O final abrupto e silencioso é justificado pela conversa em que o Bobby diz a Tony "Você provavelmente nem sequer ouve quando isso acontece..." em outro episódio da temporada. Não foi por acaso que essa cena voltou a aparecer nos minutos finais do último episódio. Veja um clipe explicando tudo aqui.
Outra versão é o que nós vemos na tela mesmo, mais um final só, e a escuridão explica o final da série, já que as outras temporadas acabavam da mesma maneira e essa não terá sequencia. É bom lembrar que a máfia não mata em frente a família de sangue, não tem nenhum relato nesse sentido.
Esse final de semana assisti aos últimos episódios da saga da família que mudou as séries de televisão. Novamente somos desafiados a colocarmos nossos cérebros a funcionar com um final em aberto, e altamente interpretativo. Se encerra uma série que nunca tentou agradar o grande público, e ela só poderia ser encerrada dessa forma, já que conquistou a todos. A lacuna aberta deixará saudade, mas as caixas com os DVD`s estão ai para serem revistos sempre. David Chase entra para os imortais de Hollywood, deixando essa obra-prima. Fato que ele mesmo brincou quando Tony (James Gandolfini) fala isso para Christopher Moltisanti (Michael Imperioli) quando do lançamento de seu filme “Cleaver”. A seguir algumas interpretações da cena final:Como se tornou uma tradição, as cenas finais das temporadas mostra a família reunida em uma mesa de jantar. Numa lanchonete, Tony senta e aguarda os outros membros enquanto escolhe uma música numa mini-jukebox. Journey com Don`t Stop Believin passa a tocar. Carmela (Edie Falco) chega, e logo depois A.J. (Robert Iler) que entra no mesmo momento que um homem misterioso chega. Eles passam a esperar Meadow (Jamie-Lynn Sigler) e comer cebolas empanadas. Uma teoria diz que eles são mortos pelo homem que vai ao banheiro, que, segundo os créditos, tem o sobrenome de Leotardo (seria um sobrinho?), à semelhança do que acontece em O Poderoso Chefão (1972).
Meadow estava nervosa para estacionar o carro porque ia contar à família que engravidara e, acabou por ser esse nervosismo quem a salvou, pois fez com que ela demorasse mais tempo para estacionar o carro e, conseqüentemente, a impedisse de estar na mesa no momento da morte. Ou seja, quando a Meadow entra na lanchonete, e o sino toca, o Tony olha pra ela e é morto.
O final abrupto e silencioso é justificado pela conversa em que o Bobby diz a Tony "Você provavelmente nem sequer ouve quando isso acontece..." em outro episódio da temporada. Não foi por acaso que essa cena voltou a aparecer nos minutos finais do último episódio. Veja um clipe explicando tudo aqui.
Outra versão é o que nós vemos na tela mesmo, mais um final só, e a escuridão explica o final da série, já que as outras temporadas acabavam da mesma maneira e essa não terá sequencia. É bom lembrar que a máfia não mata em frente a família de sangue, não tem nenhum relato nesse sentido.
Família Soprano prova que existem cérebros em Hollywood, e prova também que do outro lado existem espectadores dispostos a pagarem por isso. O final de 10 segundos pretos sem audição rivaliza com a dor de Michael Corleone e seu grito mudo nessas duas obras-primas inesquecíveis, por isso nunca pare de acreditar.
Comentários
Talvez comprando os DVD eu assista, quando não tiver nada para fazer.
Ramon, vc não faz ideia do q tá perdendo.
Abraço!
Romeika, vc não faz ideia do que tá perdendo, máfia, psicologia, vida, sexo, drogas e rocknroll.
Abs!
Kamila, nem eu, e nem me pergunte onde foi, vi apenas a foto com a entrevista no q parece ser uma revista norte-americana.
Otávio, é bem por ai mesmo...
E começa a caminhada ao penta. Esse Perea parece ser promissor, infinitamente melhor que Tuta e Marcel, hehe.
Abraçoo!!
Esse ano começa melhor que no ano passado, sem Tuta e sem Ramon e as chatisses do Mano Menezes. Rumo ao PENTA!
Eu gostei. Na minha opinião iria acontecer um tiroteio sim,mas vai saber quem conseguiria se salvar e quem morreria...