avant-première

Esta elegante senhora do pôster acima acaba de passar 15 anos na prisão pelo assassinato confesso de seu filho de 6 anos de idade.

A estréia na direção do famoso escritor francês Philippe Claudel, traz esse suspense logo de cara, e a escolha da beleza madura e aristocrata de Kristin Scott Thomas não foi por acaso. Olhando a imagem do cartaz já podemos visualizar a intenção de Claudel. Il y a longtemps que je t’aime, que significa literalmente “faz tempo que eu te amo” conta à história de Juliette (Kristin), e sua luta para se reintegrar a sociedade, com todas as sub-tramas que isso significa, evidentemente, mas o mistério inicial é o verdadeiro mote dessa produção francesa. Como uma mulher tão doce poderia ter feito algo tão bárbaro?

Juliette é acolhida pela irmã Léa (Elsa Zylberstein), juntamente com suas duas filhas pequenas que não sabiam que tinham uma tia. Mas a desconfiança, que ninguém comenta, mas as expressões denunciam, fazem com que Juliette sofra demais.

Il y a longtemps que je t’aime (quero só ver a alcunha que nossos tradutores darão por aqui) foi distribuído por uma grande cadeia de cinemas na França e com um marketing pesado, o que pode significar sua vinda aos nossos porões cinematográficos. Veja o trailer da produção aqui.

Comentários

Otavio Almeida disse…
Interessante, hein! Minha mente hollywoodiana não sabia desse filme... Valeu!

Abs!
Museu do Cinema disse…
Otávio, parece ser bastante interessante sim. Abs.
Tomara que você esteja certo e que esse filme venha para cá...
parece ser um filme muito interessante, ams é uma pena que aqui na minha cidade não se pode nem qualificar isso aqui de porão, hahhah,e ntão não tenho muita expectativ de que venha pra cá.. deve ficar mesmo em espaços culturais nas capitais...
abraços
Kamila disse…
Cassiano, a história do filme lembra um pouco a de "O Lenhador", aquele filme com Kevin Bacon. Como não entendo nada de francês (mesmo assim, assisti ao trailer), acho que o filme deve seguir essa linha mesmo: mostrar - de maneira sensível - a tentativa de retomada da vida em sociedade por alguém que fez algo considerado horroroso.

Como uma curiosidade: "Il y a longtemps que je t’aime" é um verso de uma famosa música francesa "A La Claire Fontaine", que toca bem perto do final de "O Despertar de uma Paixão". Não sei se essa música tem algo a ver com o filme da Kristin Scott-Thomas, mas acho que vale a pena ser mencionado.
Museu do Cinema disse…
Pedro, estou na torcida que sim!

Rodrigo, infelizmente, acho que tens razão.

Kamila, boa lembrança do Lenhador, bom filme, mas acho que não deva ser parecido, acho que o foco principal deste é o mistério do porque ela ter feito aquilo.

Quanto a música eu tinha lido algo a respeito, mas não acho que tem algo com o filme.
Romeika disse…
Esse eu quero ver!!!