O Sonho de Cassandra
Cassandra’s Dream – Woody Allen – 2007 (Cinemas)
Ewan McGregor
Colin Farrell
Tom Wilkinson
Hayley Atwell
Sally Hawkins
Dirigidos por
Woody Allen
“Como diz o poeta: ‘O único navio que chega usa velas negras’”
Os ventos europeus fizeram muito bem a Woody Allen, ele deixou de lado o hipocondrismo, a divagação, e as piadas sem graça de nova iorquino para ficar elegante, lascivo e sarcástico. O problema continua sendo os críticos que não conseguem separar o cineasta das comédias do dos dramas, fato que até o próprio Allen tentou ensinar com Melinda e Melinda (2004).
Eu não gosto de citar obras de Doistoievski, ou referências à mitologia grega como explicação para o rico texto do diretor norte-americano, primeiro porque é obvio demais, e também porque ajuda até a explicar o final, segundo devido ao grau de importância que geralmente dão em detrimento a história do filme e sua complexidade que vai além do autor de Crime e Castigo e ou da mitologia da Grécia antiga.
O Sonho de Cassandra vai sendo pontuado pela trilha de suspense de Philip Glass – uma novidade nas películas de Woody Allen – a partir do momento em que somos apresentados aos irmãos Ian (Ewan McGregor – excelente) e Terry Blane (Colin Farrell – não menos excelente) comprando o veleiro a quem irão batizar de Cassandra’s Dream, o nome do cachorro que Terry apostou e pôde quitar o barco. Na mitologia, Cassandra era a deusa grega que previa o futuro nos seus sonhos, mas ninguém acreditava nela.
E previsão é o que podemos ter, e o cineasta nos provoca o tempo todo, com o estilo de vida que os irmãos Blane levam. Ian é o gerente do restaurante do pai, mas se diz investidor de hotéis na Califórnia e dirige um Jaguar XK 1951 “emprestado” da oficina onde trabalha Terry, um jogador compulsivo que, depois de uma maré de sorte, perde 90 mil euros. É quando a solução parece ser o tio Howard (Tom Wilkinson – já sendo repetitivo, também excelente), um cirurgião plástico abastado com negócios na China e EUA que vai a Londres comemorar o aniversário da irmã, e é ai que entra a frase que ilustra este post.
Ewan McGregor
Colin Farrell
Tom Wilkinson
Hayley Atwell
Sally Hawkins
Dirigidos por
Woody Allen
“Como diz o poeta: ‘O único navio que chega usa velas negras’”
Os ventos europeus fizeram muito bem a Woody Allen, ele deixou de lado o hipocondrismo, a divagação, e as piadas sem graça de nova iorquino para ficar elegante, lascivo e sarcástico. O problema continua sendo os críticos que não conseguem separar o cineasta das comédias do dos dramas, fato que até o próprio Allen tentou ensinar com Melinda e Melinda (2004).
Eu não gosto de citar obras de Doistoievski, ou referências à mitologia grega como explicação para o rico texto do diretor norte-americano, primeiro porque é obvio demais, e também porque ajuda até a explicar o final, segundo devido ao grau de importância que geralmente dão em detrimento a história do filme e sua complexidade que vai além do autor de Crime e Castigo e ou da mitologia da Grécia antiga.
O Sonho de Cassandra vai sendo pontuado pela trilha de suspense de Philip Glass – uma novidade nas películas de Woody Allen – a partir do momento em que somos apresentados aos irmãos Ian (Ewan McGregor – excelente) e Terry Blane (Colin Farrell – não menos excelente) comprando o veleiro a quem irão batizar de Cassandra’s Dream, o nome do cachorro que Terry apostou e pôde quitar o barco. Na mitologia, Cassandra era a deusa grega que previa o futuro nos seus sonhos, mas ninguém acreditava nela.
E previsão é o que podemos ter, e o cineasta nos provoca o tempo todo, com o estilo de vida que os irmãos Blane levam. Ian é o gerente do restaurante do pai, mas se diz investidor de hotéis na Califórnia e dirige um Jaguar XK 1951 “emprestado” da oficina onde trabalha Terry, um jogador compulsivo que, depois de uma maré de sorte, perde 90 mil euros. É quando a solução parece ser o tio Howard (Tom Wilkinson – já sendo repetitivo, também excelente), um cirurgião plástico abastado com negócios na China e EUA que vai a Londres comemorar o aniversário da irmã, e é ai que entra a frase que ilustra este post.
Comentários
Que bom, eu também fiquei deliciado com a obra.
Rumos a liderança do Brasileiro!!!
Abraço!!!
Parece ter uma história interessante.
Além de ser Woody Allen, claro.
Abs!
Romeika, aquelas piadas mau humoradas, prefiro o Allen sarcastico mil vezes.
Pedro, vc acha? eu tenho certeza! E vamos que vamos, se o juiz não nos roubasse estavamos hj com o Cruzeiro!
Ygor, é bem por ai sim.
Kamila, tá longe de ser unanimidade, alias como é Allen, mas o filme é excelente.
Vinicius, diria que competente, ótima é exagero, ainda mais do Philip que já fez coisas melhores.
O filme é amarrado, e nao gostei da ideia de usar novamente o mesmo escritor e mesmo livro pra embasar a historia.
Um final boboca e fácil demais.