Casa Vazia
Bin-jip – Kim Ki-Duk – 2004 (DVD)
Todas as manhãs, um jovem estaciona sua moto em um bairro qualquer, e sai pregando folhetos de propaganda nas portas das casas. Volta horas depois para ver quem não retirou o papel.
O cineasta coreano Kim Ki-Duk escreveu o roteiro de Casa Vazia em 1 mês, filmou em 16 dias, e editou em 10. Além disso, ele ainda produziu a película, no trabalho mais original ao longo de sua carreira.Tae-Su (Hyun-kyoon Lee) tem como hobby invadir casas alheias, passando um ou dois dias nelas fazendo alguns consertos que necessite, e limpando a casa. Numa dessas casas, ele acaba encontrando uma mulher, Sun-hwa (Seung-yeon Lee), que fora espancada pelo marido.Quase não se fala durante o filme, mas muitas vezes é um detalhe que passa desapercebido. Cinéfilo assumido, Ki-Duk explora nas lentes todas as nuances do seu roteiro, e faz do espectador um receptor inteligente das informações. Um simples roxo no olho da atriz já deixa claro que tipo de matrimonio se tem naquela casa. Enquanto que num filme norte-americano provavelmente teríamos flashbacks, polícia, e psicólogo para deixar claro que a personagem sofre com a violência do marido.
Todas as manhãs, um jovem estaciona sua moto em um bairro qualquer, e sai pregando folhetos de propaganda nas portas das casas. Volta horas depois para ver quem não retirou o papel.
O cineasta coreano Kim Ki-Duk escreveu o roteiro de Casa Vazia em 1 mês, filmou em 16 dias, e editou em 10. Além disso, ele ainda produziu a película, no trabalho mais original ao longo de sua carreira.Tae-Su (Hyun-kyoon Lee) tem como hobby invadir casas alheias, passando um ou dois dias nelas fazendo alguns consertos que necessite, e limpando a casa. Numa dessas casas, ele acaba encontrando uma mulher, Sun-hwa (Seung-yeon Lee), que fora espancada pelo marido.Quase não se fala durante o filme, mas muitas vezes é um detalhe que passa desapercebido. Cinéfilo assumido, Ki-Duk explora nas lentes todas as nuances do seu roteiro, e faz do espectador um receptor inteligente das informações. Um simples roxo no olho da atriz já deixa claro que tipo de matrimonio se tem naquela casa. Enquanto que num filme norte-americano provavelmente teríamos flashbacks, polícia, e psicólogo para deixar claro que a personagem sofre com a violência do marido.
A trama vai ganhando contornos aos poucos e conta com nossa percepção para ir se desenvolvendo. A partir do segundo ato, a prisão de Tae-Su, um novo enfoque surge, baseado no mesmo propósito inicial do roteiro.
Comentários
Muito bom!
E, gremista, "Yes, we can"
Mas acho que muitas vezes o erro é nosso, é só ver o sucesso de Batman Cavalheiro do Alado.
WE CAN!
Abraços.