Queime Depois de Ler
Burn After Reading – Ethan e Joel Coen – 2008 (Cinemas)
what the fuck!
Quem acompanhou atentamente a revisita a obra dos irmãos Coen aqui no blog sabem que eles adoram pregar uma peça. Porém, por mais absurda que possa parecer, suas “peças” nos fazem pensar que aquilo realmente poderia ter acontecido, ou até mesmo aconteceu. Queime Depois de Ler não nega as origens. Escrito durante as filmagens de Onde os Fracos não tem Vez (2007), a película parte da leitura de um artigo escrito por um ex-espião da CIA que detalha sua experiência de mais de 30 anos na agência.
Osbourne Cox (o sempre sensacional John Malkovich) é um agente da CIA que pede demissão depois que seus superiores tentam lhe realocá-lo dentro da agência. Desempregado, ele decide escrever suas memórias para publicar um livro. Katie Cox (a sempre ótima, mas injustamente vencedora do Oscar, Tilda Swinton) é a sua esposa. Desesperada com a nova condição do marido, Katie passa a definir seu futuro separando os bens do casal e vasculhando os pertences de Osbourne Cox.
Nos cartazes do filme se lê: A inteligência é relativa (veja no pôster que ilustra esse post). Uma frase de duplo sentido, mas que serve em muitas ocasiões. Na trama se refere à inteligência da CIA, e toda a imagem que se faz dela. Fora do filme é uma frase tão correta quanto sua afirmativa.
Queime Depois de Ler não pode contar com os serviços do sempre competente diretor de fotografia e usual parceiro, Roger Deakins, que havia se comprometido antes com Sam Mendes e sua Revolutionary Road (2008). Foi substituído pelo bom mexicano Emmanuel Lubezki, de Grandes Esperanças (1998) e Encontro Marcado (1998). O que mostra a preocupação dos Coen com esse departamento do filme.
what the fuck!
Quem acompanhou atentamente a revisita a obra dos irmãos Coen aqui no blog sabem que eles adoram pregar uma peça. Porém, por mais absurda que possa parecer, suas “peças” nos fazem pensar que aquilo realmente poderia ter acontecido, ou até mesmo aconteceu. Queime Depois de Ler não nega as origens. Escrito durante as filmagens de Onde os Fracos não tem Vez (2007), a película parte da leitura de um artigo escrito por um ex-espião da CIA que detalha sua experiência de mais de 30 anos na agência.
Osbourne Cox (o sempre sensacional John Malkovich) é um agente da CIA que pede demissão depois que seus superiores tentam lhe realocá-lo dentro da agência. Desempregado, ele decide escrever suas memórias para publicar um livro. Katie Cox (a sempre ótima, mas injustamente vencedora do Oscar, Tilda Swinton) é a sua esposa. Desesperada com a nova condição do marido, Katie passa a definir seu futuro separando os bens do casal e vasculhando os pertences de Osbourne Cox.
Nos cartazes do filme se lê: A inteligência é relativa (veja no pôster que ilustra esse post). Uma frase de duplo sentido, mas que serve em muitas ocasiões. Na trama se refere à inteligência da CIA, e toda a imagem que se faz dela. Fora do filme é uma frase tão correta quanto sua afirmativa.
Queime Depois de Ler não pode contar com os serviços do sempre competente diretor de fotografia e usual parceiro, Roger Deakins, que havia se comprometido antes com Sam Mendes e sua Revolutionary Road (2008). Foi substituído pelo bom mexicano Emmanuel Lubezki, de Grandes Esperanças (1998) e Encontro Marcado (1998). O que mostra a preocupação dos Coen com esse departamento do filme.
Queime Depois de Ler é uma mistura de Fargo (1996) com O Grande Lebowski (1998), tem do primeiro a história emaranhada e o quanto o ser humano pode ser idiota e destruir o mundo, do segundo a tranqüilidade do protagonista, The Dude. O filme estréia nessa sexta-feira (21/11) nos melhores cinemas do país. Excepcionalmente nesta sexta, não teremos memorabilia quiz.
Comentários
Belo texto.
Abs!!
Tu viu o lamentável ocorrido domingo ao término do jogo? CEssa meia-dúzia de retardado mental que queimam a imagem do clube. Fora isso, rumo ao tri mais do que nunca!
Abraço!
Bom, mas eu vejo hoje mesmo numa pré, e espero muito do filme!
Mas vale a pena...
vlws