Sombras de Goya
Goya`s Ghost – Milos Forman – 2006 (DVD)
O títere está mal
O que lhe daremos
O títere está mal
O que lhe daremos
Uma surra de vara
Para que o matemos
Uma surra de vara
Para que o matemos
Francisco José de Goya y Lucientes foi o primeiro pintor da câmara do Rei Carlos IV em 1785. Conhecido pelo trabalho convencional e seguindo as regras acadêmicas, recebia encomendas da aristocracia. Em 1792 contraiu uma estranha doença ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo, a partir daí seu trabalho ganhou novos contornos.
O cineasta tcheco, radicado nos EUA, Milos Forman pega esse “pano de fundo” para contar a história de Inés (Natalie Portman – escalada pela pintura de Goya “Milkmaid of Bordeaux”), uma modelo do pintor, de família aristocrata, acusada de fazer apologia ao judaísmo pela inquisição espanhola. Torturada e presa, ela recebe a visita do Padre Lorenzo (Javier Bardem), amigo de Goya (Stellan Skarsgärd), e que tenta interceder por ela junto à igreja católica.
Não sou daqueles que criticam veementemente a igreja católica pelas atrocidades cometidas. Acredito que, como todo homem, a igreja também cometeu e comete seus pecados. O importante é ressaltarmos isso, apesar dela “representar” o nome do Criador, ela é humana, é feita por homens pecadores como todos nós. A película trata disso, se a igreja comete suas crueldades, vem à revolução francesa e também erra, e o importante dessa discussão é termos essa noção de que, apesar das instituições e suas bandeiras, são representantes humanos quem carregam o nome delas, e nós somos suscetíveis a erros e julgamentos equivocados.
Não haverá liberdade aos inimigos da liberdade.
O títere está mal
O que lhe daremos
O títere está mal
O que lhe daremos
Uma surra de vara
Para que o matemos
Uma surra de vara
Para que o matemos
Francisco José de Goya y Lucientes foi o primeiro pintor da câmara do Rei Carlos IV em 1785. Conhecido pelo trabalho convencional e seguindo as regras acadêmicas, recebia encomendas da aristocracia. Em 1792 contraiu uma estranha doença ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo, a partir daí seu trabalho ganhou novos contornos.
O cineasta tcheco, radicado nos EUA, Milos Forman pega esse “pano de fundo” para contar a história de Inés (Natalie Portman – escalada pela pintura de Goya “Milkmaid of Bordeaux”), uma modelo do pintor, de família aristocrata, acusada de fazer apologia ao judaísmo pela inquisição espanhola. Torturada e presa, ela recebe a visita do Padre Lorenzo (Javier Bardem), amigo de Goya (Stellan Skarsgärd), e que tenta interceder por ela junto à igreja católica.
Não sou daqueles que criticam veementemente a igreja católica pelas atrocidades cometidas. Acredito que, como todo homem, a igreja também cometeu e comete seus pecados. O importante é ressaltarmos isso, apesar dela “representar” o nome do Criador, ela é humana, é feita por homens pecadores como todos nós. A película trata disso, se a igreja comete suas crueldades, vem à revolução francesa e também erra, e o importante dessa discussão é termos essa noção de que, apesar das instituições e suas bandeiras, são representantes humanos quem carregam o nome delas, e nós somos suscetíveis a erros e julgamentos equivocados.
Não haverá liberdade aos inimigos da liberdade.
Apesar do filme ser falado em inglês, mesmo contando uma história européia, mais precisamente espanhola, e pecar na direção dos excelentes atores, o filme acerta no roteiro e no caminho escolhido para contar a história, porém a escolha em deixar solta a veracidade da trama acabou reduzindo o interesse pelo filme, e em épocas de blockbuster do cacife de Batman, Homem-Aranha, Homem-de-Ferro, e Homem-Lata foi um pecado imperdoável pelo público “cinéfilo”.
Comentários
Abraços.
Abraço!
Abs!
Enfim, obrigado pela lembrança na dificílima disputa pelo Memorabilia de sexta passada. Eu estive em POA para um evento que durou sexta e sábado... não parei por um segundo.
E não fui eu quem levou azar ao Grêmio. Ou então, o Flamengo estaria na liderança.
Abs!
bjokas,
vivi