Caos Calmo
Caos Calmo – Antonio Luigi Grimaldi – 2008 (Cinemas)
“Ana lleva al oso la avellana, a reversibilidade”.
Com esse palíndromo (palavra ou número cuja leitura será a mesma de frente para trás, ou de trás para frente), Caos Calmo revela-se um filme circular, uma película que trata dos sentimentos humanos sem retoques ou desejo de ser o centro da verdade.
Baseado no livro homônimo de Sandro Veronesi, que já foi resenhado aqui, roteirizado por Nanni Moretti, que também interpreta a personagem principal, e regido por Antonio Luigi Grimaldi, Caos Calmo, como o próprio título sugere, trata das dualidades do nosso mundo moderno.
Amparado na excelente trilha sonora de Paolo Buonvino, o filme centra-se em Pietro (Moretti) que após levar a filha para escola não consegue mais deixá-la, passando a instalar-se na pracinha em frente. Isso depois da morte da esposa, morta enquanto estava na praia salvando a vida de outra mulher afogada.
A praça representa muitas coisas na película, é lá que ele recomeça a vida, amorosa, sentimental e profissional. É lá também que se discute o quanto nossa vida profissional deve interferir na pessoal, e se tem espaço para conciliarmos os dois. Vindo de um roteiro do polêmico Moretti muitas pessoas vão achar que se trata de uma emblemática crítica ao capitalismo, quando na verdade é uma crítica ao homem, que não sabe lidar com a equação ganhar dinheiro versus estar perto das pessoas que ama, e ainda dar valor às pequenas coisas. E as coisas que falo aqui nada tem a ver com materiais.
Reparem por exemplo nos rostos atônitos das pessoas quando Pietro abre o carro, utilizando o controle, para que um garoto com síndrome de dawn acene. E fiquem atentos também para a participação especial do cineasta Roman Polanski.
“Ana lleva al oso la avellana, a reversibilidade”.
Com esse palíndromo (palavra ou número cuja leitura será a mesma de frente para trás, ou de trás para frente), Caos Calmo revela-se um filme circular, uma película que trata dos sentimentos humanos sem retoques ou desejo de ser o centro da verdade.
Baseado no livro homônimo de Sandro Veronesi, que já foi resenhado aqui, roteirizado por Nanni Moretti, que também interpreta a personagem principal, e regido por Antonio Luigi Grimaldi, Caos Calmo, como o próprio título sugere, trata das dualidades do nosso mundo moderno.
Amparado na excelente trilha sonora de Paolo Buonvino, o filme centra-se em Pietro (Moretti) que após levar a filha para escola não consegue mais deixá-la, passando a instalar-se na pracinha em frente. Isso depois da morte da esposa, morta enquanto estava na praia salvando a vida de outra mulher afogada.
A praça representa muitas coisas na película, é lá que ele recomeça a vida, amorosa, sentimental e profissional. É lá também que se discute o quanto nossa vida profissional deve interferir na pessoal, e se tem espaço para conciliarmos os dois. Vindo de um roteiro do polêmico Moretti muitas pessoas vão achar que se trata de uma emblemática crítica ao capitalismo, quando na verdade é uma crítica ao homem, que não sabe lidar com a equação ganhar dinheiro versus estar perto das pessoas que ama, e ainda dar valor às pequenas coisas. E as coisas que falo aqui nada tem a ver com materiais.
Reparem por exemplo nos rostos atônitos das pessoas quando Pietro abre o carro, utilizando o controle, para que um garoto com síndrome de dawn acene. E fiquem atentos também para a participação especial do cineasta Roman Polanski.
Comentários
Abração!
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