Dogma 95
O movimento nasceu da insatisfação de alguns cineastas à industrialização do cinema. Esse manifesto foi publicado em 1995 na Dinamarca, e teve no diretor dinamarquês Lars Von Trier sua principal voz. Juntamente ao colega e conterrâneo Thomas Vinterberg, eles traçaram as regras para que o filme seja considerado do movimento.
1 – As filmagens devem ser feitas em externas. Sem cenografia ou acessórios, que, se necessário, deve ser buscado dentro da locação.
2 – A trilha sonora não deve ser incluída depois na montagem. Só poderá ser utilizada no ambiente.
3 – A câmera deverá ser utilizada a mão, sem o apoio de instrumentos.
4 – O filme deve ser colorido, sem iluminação especial, o máximo permitido será uma lâmpada sobre a câmera.
5 – Proibidos os usos de filtros de filmagens e truques fotográficos.
6 – O filme não deve conter nenhuma ação superficial.
7 – São vedadas os deslocamentos temporais ou geográficos.
8 – São inaceitáveis os filmes de gênero.
9 – O filme deve ser feito em 35mm, padrão.
10 – O nome do diretor não deve figurar nos créditos.
O Dogma 95, em seu cerne, desejava baratear os custos de se fazer um filme, ao mesmo tempo em que dava a película o selo do movimento, até como forma de preservar o consumidor. Suas regras são uma forma de tirar os altos custos de uma filmagem.
Não acredito que o movimento tenha trazido avanços técnicos ao cinema, porém trouxe um debate rico do que queremos fazer dessa arte. Se desejamos mesmo industrializa-la e criar filmes de massa (ou filmes pipoca – blockbusters), mais ou menos como o genial Chaplin satirizava em Tempos Modernos (1936), ou se buscamos uma arte plural e discursiva, sem amarras e donos.
A primeira produção do Dogma 95 foi Festa de Família (1998) de Vinterberg, um retrato de uma família na reunião dos 60 anos do patriarca. A película discute temas como preconceito racial, pedofilia e morte, respeitando todas as regras do movimento. Logo depois veio Os Idiotas (1998) de Von Trier, que põe jovens intelectualizados se fingindo de idiotas como forma de protesto e anarquia.
No site do Dogma 95 as pessoas podem enviar seus filmes para serem ou não aceitos pelo movimento. Além do curiosidades e filmes. Veja aqui.
1 – As filmagens devem ser feitas em externas. Sem cenografia ou acessórios, que, se necessário, deve ser buscado dentro da locação.
2 – A trilha sonora não deve ser incluída depois na montagem. Só poderá ser utilizada no ambiente.
3 – A câmera deverá ser utilizada a mão, sem o apoio de instrumentos.
4 – O filme deve ser colorido, sem iluminação especial, o máximo permitido será uma lâmpada sobre a câmera.
5 – Proibidos os usos de filtros de filmagens e truques fotográficos.
6 – O filme não deve conter nenhuma ação superficial.
7 – São vedadas os deslocamentos temporais ou geográficos.
8 – São inaceitáveis os filmes de gênero.
9 – O filme deve ser feito em 35mm, padrão.
10 – O nome do diretor não deve figurar nos créditos.
O Dogma 95, em seu cerne, desejava baratear os custos de se fazer um filme, ao mesmo tempo em que dava a película o selo do movimento, até como forma de preservar o consumidor. Suas regras são uma forma de tirar os altos custos de uma filmagem.
Não acredito que o movimento tenha trazido avanços técnicos ao cinema, porém trouxe um debate rico do que queremos fazer dessa arte. Se desejamos mesmo industrializa-la e criar filmes de massa (ou filmes pipoca – blockbusters), mais ou menos como o genial Chaplin satirizava em Tempos Modernos (1936), ou se buscamos uma arte plural e discursiva, sem amarras e donos.
A primeira produção do Dogma 95 foi Festa de Família (1998) de Vinterberg, um retrato de uma família na reunião dos 60 anos do patriarca. A película discute temas como preconceito racial, pedofilia e morte, respeitando todas as regras do movimento. Logo depois veio Os Idiotas (1998) de Von Trier, que põe jovens intelectualizados se fingindo de idiotas como forma de protesto e anarquia.
No site do Dogma 95 as pessoas podem enviar seus filmes para serem ou não aceitos pelo movimento. Além do curiosidades e filmes. Veja aqui.
Comentários
Abraços e ótimo texto!
Feliz nattal Cassiano! Tudo de bom!
abraços
Feliz natal, Cassiano.