Rede de Mentiras
Body of Lies – Ridley Scott – 2008 (Cinemas)
Um roteiro frágil e bastante repetitivo, uma direção segura, mas automática, um Leonardo DiCaprio esforçado e um Russel Crowe desligado, assim podemos resumir Rede de Mentiras, um thriller que tenta se passar por um filme sério sobre a guerra do Iraque.
Ferris Bueller, quer dizer, Roger Ferris (DiCaprio) é um agente da CIA numa operação na Jordânia para capturar Al-Saleem (Alon Abutbul), que seria o chefe da Al-Qaeda?!, monitorado pelo superior Ed Hoffman (Crowe) de Washington, Ferris busca se aliar ao chefe da inteligência jordânia, uma espécie de poderoso chefão e rei misturados, Hani (Mark Strong).
William Monahan, autor do roteiro, ganhou status em hollywood após Os Infiltrados (2007), aqui ele demonstra que era mesmo merecedor do prêmio, sua incompetência e patriotismo cego, chega a soar ridículo. Numa cena em particular discute-se uma passagem do alcorão. Para Monahan, que deve ser um leitor contumaz da bíblia oriental, a simples interpretação do texto é o que importa, se esquecendo completamente que temos cultura totalmente opostas, coisa que, aliás, em nenhum momento da película é discutida.
Baseado no livro homônimo do jornalista norte-americano David Ignatius, a sensação que fica é superficial, ainda mais para quem já foi obras mais densas e orientais como Paradise Now (2005).
Um roteiro frágil e bastante repetitivo, uma direção segura, mas automática, um Leonardo DiCaprio esforçado e um Russel Crowe desligado, assim podemos resumir Rede de Mentiras, um thriller que tenta se passar por um filme sério sobre a guerra do Iraque.
Ferris Bueller, quer dizer, Roger Ferris (DiCaprio) é um agente da CIA numa operação na Jordânia para capturar Al-Saleem (Alon Abutbul), que seria o chefe da Al-Qaeda?!, monitorado pelo superior Ed Hoffman (Crowe) de Washington, Ferris busca se aliar ao chefe da inteligência jordânia, uma espécie de poderoso chefão e rei misturados, Hani (Mark Strong).
William Monahan, autor do roteiro, ganhou status em hollywood após Os Infiltrados (2007), aqui ele demonstra que era mesmo merecedor do prêmio, sua incompetência e patriotismo cego, chega a soar ridículo. Numa cena em particular discute-se uma passagem do alcorão. Para Monahan, que deve ser um leitor contumaz da bíblia oriental, a simples interpretação do texto é o que importa, se esquecendo completamente que temos cultura totalmente opostas, coisa que, aliás, em nenhum momento da película é discutida.
Baseado no livro homônimo do jornalista norte-americano David Ignatius, a sensação que fica é superficial, ainda mais para quem já foi obras mais densas e orientais como Paradise Now (2005).
Comentários
Scott faz uma direção conservadora, mas segura. Nada de inovador ou espetacular, mas que sabe conduzir bem o clima do filme.
Abraços!
Abraço!
É ruim assim, é?
Acabei de ler a resenha da Kamila, que serve como um bom contraponto.
Sei lá, é ver pra saber. Só que sou obrigado a rir, e muito, com a piadinha do Ferris Bueller. Adoro a personagem. E, pelo contrário, não gosto nem um pouco do Di Caprio.
Abs!
Abs!
Vi o filme ontem e minha impressao foi a mesma que a tua.
E digo mais:Oque foi aquele cliche de Heroi largando tudo pra salvar mocinha em perigo???????
Nunca achei que veria uma coisa dessa num filme de Ridley Scott.Péssimo, sem contar que no fim, SPOILER...a cavalaria chegou na hora errada.SalvAria o filme deixar a coisa acontecer... ai sim seria um retrato real,e nao uma piada como aquele personagem do Russel Crowe - absolutamente alegorico e falso.