Milk
Milk – Gus Van Sant – 2008 (Cinemas)
Meu nome é Harvey Milk e estou aqui para recrutá-los.
Gus Van Sant se tornou uma espécie de Spike Lee dos gays. Não teria outro nome mais indicado para dirigir a verdadeira história de Harvey Milk, um ativista gay que se torna o primeiro homossexual assumido a ter um cargo eletivo nos EUA. Através do roteiro do jovem Dustin Lance Black, da comentada série da HBO, Big Love (2006), Vant Sant reconstrói a revolução sexual na cidade de São Francisco da década de 70 no epicentro do distrito de Castro, e da loja homônima de equipamento de fotografias pertencente a Milk.
A interpretação de Sean Penn é digna de aplausos, como não deveria deixar de ser, mas o principal trunfo da película são os coadjuvantes, no melhor elenco do ano disparado. Josh Brolin e James Franco são perfeitos em seus papéis, enquanto que Diego Luna e Emile Hirsch mantêm o altíssimo nível imposto por Penn. Só acho que Sean Penn tem em mãos uma personagem riquíssima, onde não desafia seu reconhecido talento.
Devo comentar também sobre a fotografia do filme, mais uma vez Harris Savides entrega um trabalho primoroso, a exemplo de Zodíaco (2007). Não foi a toa que sua capacidade técnica chamou a atenção de Martin Scorsese e Woody Allen.
Milk não recorre a sentimentalismos ou pieguices, é direto e autêntico, muitas vezes recorrendo às próprias encenações da vida real, que choca muito mais do que a melhor interpretação artística. É uma película que cai como uma luva ao atual momento político norte-americano, que mostra ao mundo que, apesar das barbaridades cometidas, são pioneiros em lutas contra o preconceito, enquanto outras nações preferem o tapete como a melhor saída.
Meu nome é Harvey Milk e estou aqui para recrutá-los.
Gus Van Sant se tornou uma espécie de Spike Lee dos gays. Não teria outro nome mais indicado para dirigir a verdadeira história de Harvey Milk, um ativista gay que se torna o primeiro homossexual assumido a ter um cargo eletivo nos EUA. Através do roteiro do jovem Dustin Lance Black, da comentada série da HBO, Big Love (2006), Vant Sant reconstrói a revolução sexual na cidade de São Francisco da década de 70 no epicentro do distrito de Castro, e da loja homônima de equipamento de fotografias pertencente a Milk.
A interpretação de Sean Penn é digna de aplausos, como não deveria deixar de ser, mas o principal trunfo da película são os coadjuvantes, no melhor elenco do ano disparado. Josh Brolin e James Franco são perfeitos em seus papéis, enquanto que Diego Luna e Emile Hirsch mantêm o altíssimo nível imposto por Penn. Só acho que Sean Penn tem em mãos uma personagem riquíssima, onde não desafia seu reconhecido talento.
Devo comentar também sobre a fotografia do filme, mais uma vez Harris Savides entrega um trabalho primoroso, a exemplo de Zodíaco (2007). Não foi a toa que sua capacidade técnica chamou a atenção de Martin Scorsese e Woody Allen.
Milk não recorre a sentimentalismos ou pieguices, é direto e autêntico, muitas vezes recorrendo às próprias encenações da vida real, que choca muito mais do que a melhor interpretação artística. É uma película que cai como uma luva ao atual momento político norte-americano, que mostra ao mundo que, apesar das barbaridades cometidas, são pioneiros em lutas contra o preconceito, enquanto outras nações preferem o tapete como a melhor saída.
Comentários
Acho que você gostou mais da obra do que eu.
Também estou com a resenha do filme publicada no blog.
Abs!
Perfeita sua interpretação do longa. Acho um filme excelente e merecedor de seus prêmios e nomeações.