Um Dia de Cão
Dog Day Afternoon – Sidney Lumet – 1975 (DVD)
ATTICA! ATTICA! ATTICA! ATTICA!*
Em agosto de 1972, ele roubou um banco em Nova Iorque. 250 policiais, o F.B.I., 8 reféns, e 2.000 curiosos jamais vão esquecer porque ele fez isso. (Frase escrita no pôster do filme). Baseado na história real de John Wojtowicz, que tentou roubar o Chase Bank de Manhattan juntamente com Salvatore Naturille e fez reféns nove empregados do banco por mais de 14 horas, Um Dia de Cão é um representante legitimo do movimento new Hollywood. Possui a quebra do maniqueísmo reinante da era de ouro, trata de um assunto polêmico sem subterfúgios, e teve total liberdade artística.
Al Pacino brilha na pele de Sonny Wortzik, o assaltante que tem um problema nada convencional para resolver, parece ter sido feio sob encomenda para o ator, que tinha a oportunidade de provar seu talento após os dois primeiros The Godfather. Vale o mesmo para John Cazale, que infelizmente não teve tempo de vida para aproveitar.
Sidney Lumet dirige com maestria, utilizando recursos cinematográficos para aparentar um documentário, o cineasta consegue trazer o drama de Sonny às nossas emoções. E faz da cena em que Pacino relembra Attica, um momento inesquecível na história do cinema.
* No filme, a personagem de Al Pacino, Sonny, começa a gritar “Attica! Attica!” para os policiais que cercavam o banco. É uma lembrança da má sucedida invasão policial ao motim dos detentos da prisão de Attica, em NY, que resultou na morte de 39 pessoas incluindo presos, carcereiros e funcionários. É uma cena clássica e uma palavra que entrou para a das inesquecíveis do cinema.
ATTICA! ATTICA! ATTICA! ATTICA!*
Em agosto de 1972, ele roubou um banco em Nova Iorque. 250 policiais, o F.B.I., 8 reféns, e 2.000 curiosos jamais vão esquecer porque ele fez isso. (Frase escrita no pôster do filme). Baseado na história real de John Wojtowicz, que tentou roubar o Chase Bank de Manhattan juntamente com Salvatore Naturille e fez reféns nove empregados do banco por mais de 14 horas, Um Dia de Cão é um representante legitimo do movimento new Hollywood. Possui a quebra do maniqueísmo reinante da era de ouro, trata de um assunto polêmico sem subterfúgios, e teve total liberdade artística.
Al Pacino brilha na pele de Sonny Wortzik, o assaltante que tem um problema nada convencional para resolver, parece ter sido feio sob encomenda para o ator, que tinha a oportunidade de provar seu talento após os dois primeiros The Godfather. Vale o mesmo para John Cazale, que infelizmente não teve tempo de vida para aproveitar.
Sidney Lumet dirige com maestria, utilizando recursos cinematográficos para aparentar um documentário, o cineasta consegue trazer o drama de Sonny às nossas emoções. E faz da cena em que Pacino relembra Attica, um momento inesquecível na história do cinema.
* No filme, a personagem de Al Pacino, Sonny, começa a gritar “Attica! Attica!” para os policiais que cercavam o banco. É uma lembrança da má sucedida invasão policial ao motim dos detentos da prisão de Attica, em NY, que resultou na morte de 39 pessoas incluindo presos, carcereiros e funcionários. É uma cena clássica e uma palavra que entrou para a das inesquecíveis do cinema.
Comentários
Grande lembrança da frase. Vou dar um tempo, mas já vou preparar a postagem para a sessão "Grandes frases do cinema". Obrigado pela dica.
Ah, e só para constar: Filmaço!
Abs!
Nosso direito acaba quando começa o dos outros, é tão simples isso.
Não faço isso, e não em respeito a vc, pq em várias oportunidades vc veio aqui com apenas uma intenção, a de me agredir verbalmente, mas sou adulto suficiente para receber seus ataques, e de forma civilizada, devolvê-los, respeito sim os outros comentaristas, que estão aqui na boa, em momentos tranquilos, para no máximo deixar sua opinião contrária, as vezes fundamentando, as vezes só opinando mesmo.
Ah, ATTICA, ATTICA! não significa censura, como vc e o Otáio pensam (alias, vcs são uma especie de Tyler Durden), ATTICA, se vc ler a resenha, é um protesto quanto a forma brutal da policia reprimir revoltantes, as vezes atingindo pessoas que nada tem a ver. Quando apontamos o dedo a alguém, estamos apontando outros quatro para nós mesmos.