A Troca
Changeling – Clint Eastwood – 2008 (Cinemas)
Nunca comece uma briga, mas sempre termine com ela.
O escritor J. Michael Straczynski ficou atônito quando ouviu a história real de Christine Collins, prestes a ser destruída juntamente a outros documentos. Em 11 dias ele escreveu o roteiro baseado no calhamaço de papéis sobre o caso. O filme seria mais um daqueles que revelam injustiças inimagináveis se não fosse à presença de uma pessoa.
Clint Eastwood não tem uma grife, uma caligrafia cinematográfica que o identifique imediatamente ao projetar o primeiro frame. Para ele o que importa é a história, seus desdobramentos, e para isso ele prefere se adaptar a cada produção singularmente, não a história se adaptar a sua genialidade.
Eu discordo um pouco dessa teoria, para mim Clint tem sim uma marca, é o silêncio, ou o pouco barulho. Músico, ele sabe o poder do silêncio, da falta de ruído e principalmente de ouvirmos algo cristalino.
E assim ele nos conta a história de Christine Collins (Angelina Jolie), mãe zelosa numa Los Angeles dos anos 20, cercada de corrupção policial, que vê sua vida ruir com o sumiço do filho.
Nunca comece uma briga, mas sempre termine com ela.
O escritor J. Michael Straczynski ficou atônito quando ouviu a história real de Christine Collins, prestes a ser destruída juntamente a outros documentos. Em 11 dias ele escreveu o roteiro baseado no calhamaço de papéis sobre o caso. O filme seria mais um daqueles que revelam injustiças inimagináveis se não fosse à presença de uma pessoa.
Clint Eastwood não tem uma grife, uma caligrafia cinematográfica que o identifique imediatamente ao projetar o primeiro frame. Para ele o que importa é a história, seus desdobramentos, e para isso ele prefere se adaptar a cada produção singularmente, não a história se adaptar a sua genialidade.
Eu discordo um pouco dessa teoria, para mim Clint tem sim uma marca, é o silêncio, ou o pouco barulho. Músico, ele sabe o poder do silêncio, da falta de ruído e principalmente de ouvirmos algo cristalino.
E assim ele nos conta a história de Christine Collins (Angelina Jolie), mãe zelosa numa Los Angeles dos anos 20, cercada de corrupção policial, que vê sua vida ruir com o sumiço do filho.
Comentários
Apesar disso, acho A Troca um trabalho menor dele.
Abs!
É o único classudo de Hollywood que consegue fazer drama de verdade. Um dos melhores do ano também!
Como Cannes justificou em seu prêmio especial desse ano para ele, a perfeita união/transição do cinema clássico e contemporâneo.
Mas pra mim, a Jolie tem seu melhor papel da carreira.
Ela está fenomenál no filme mas continuo a preferir Kate Winslet para o óscar.
Mas eu concordo muito com você, o silêncio em seus filmes é uma marca, dá para sentir com quem estamos lidando.