Che Parte I – O Argentino
Che: Part One – Steven Soderbergh – 2008 (Cinemas)
Sim, nós temos executado. Nós executamos, e nós continuaremos a executar.
Se Diários de Motocicleta (2004) do brasileiro Walter Salles pecou pelas tintas suaves e medrosas, e por um protagonista sem porte físico, Che – O Argentino tratou logo de humanizar e dar aspectos reais ao guerrilheiro mais conhecido do mundo. A começar por um protagonista de corpo e alma, Benicio Del Toro. O ator traz a melhor interpretação de sua carreira que, aliás, é feita de atuações magníficas.
Steven Soderbergh que consegue balancear sua filmografia entre o comercial e o artístico usou as memórias de Ernesto ‘Che’ Guevara, “Remanescentes da Guerra Revolucionária Cubana”, para documentar em película a lenda de Che que encanta 9 entre 10 universitários brasileiros. Seu mérito está em traçar um perfil muito próximo a realidade, sem arranhar a imagem do guerrilheiro argentino que pôs as mãos em armas por Cuba.
Dividido em duas partes, a primeira, Che – O Argentino, se passa nos anos em que Ernesto Guevara conhece o advogado Fidel Castro (o bom ator Demián Bichir), que prepara uma revolução para tirar do poder o general Fulgêncio Batista. Exilados no México, sem estrutura, um pequeno grupo de algumas dezenas de pessoas partem de barco a Cuba para iniciar La revolución, entre eles o jovem Raúl Castro (Rodrigo Santoro), irmão de Fidel e atual mandante da ilha.
Paralelamente a isso, o filme salta no tempo, em flashbacks constantes, para mostrar uma entrevista que Guevara deu a uma jornalista norte-americana na época em que foi ao Estados Unidos discursar na ONU, em Nova Iorque, já após a revolução cubana.Soderbergh acerta no ritmo lento, na escolha do elenco, nos fotogramas documental das entrevistas à jornalista estadunidense, que muitas vezes nos pega de surpresa em achar que são imagens reais do guerrilheiro, e nas locações no México e na Costa Rica, já que fora impedido de filmar em Cuba. Ignorado pelo circuito comercial impresso, a película merece ser vista não só pelo aspecto da cultura histórica, mas também pela qualidade do cineasta que está por trás dela.
Sim, nós temos executado. Nós executamos, e nós continuaremos a executar.
Se Diários de Motocicleta (2004) do brasileiro Walter Salles pecou pelas tintas suaves e medrosas, e por um protagonista sem porte físico, Che – O Argentino tratou logo de humanizar e dar aspectos reais ao guerrilheiro mais conhecido do mundo. A começar por um protagonista de corpo e alma, Benicio Del Toro. O ator traz a melhor interpretação de sua carreira que, aliás, é feita de atuações magníficas.
Steven Soderbergh que consegue balancear sua filmografia entre o comercial e o artístico usou as memórias de Ernesto ‘Che’ Guevara, “Remanescentes da Guerra Revolucionária Cubana”, para documentar em película a lenda de Che que encanta 9 entre 10 universitários brasileiros. Seu mérito está em traçar um perfil muito próximo a realidade, sem arranhar a imagem do guerrilheiro argentino que pôs as mãos em armas por Cuba.
Dividido em duas partes, a primeira, Che – O Argentino, se passa nos anos em que Ernesto Guevara conhece o advogado Fidel Castro (o bom ator Demián Bichir), que prepara uma revolução para tirar do poder o general Fulgêncio Batista. Exilados no México, sem estrutura, um pequeno grupo de algumas dezenas de pessoas partem de barco a Cuba para iniciar La revolución, entre eles o jovem Raúl Castro (Rodrigo Santoro), irmão de Fidel e atual mandante da ilha.
Paralelamente a isso, o filme salta no tempo, em flashbacks constantes, para mostrar uma entrevista que Guevara deu a uma jornalista norte-americana na época em que foi ao Estados Unidos discursar na ONU, em Nova Iorque, já após a revolução cubana.Soderbergh acerta no ritmo lento, na escolha do elenco, nos fotogramas documental das entrevistas à jornalista estadunidense, que muitas vezes nos pega de surpresa em achar que são imagens reais do guerrilheiro, e nas locações no México e na Costa Rica, já que fora impedido de filmar em Cuba. Ignorado pelo circuito comercial impresso, a película merece ser vista não só pelo aspecto da cultura histórica, mas também pela qualidade do cineasta que está por trás dela.
Comentários
O segundo tem data de estréia, alguém sabe?
Mas concordo em relação ao Benício Del Toro. Ele é ótimo e está perfeito.
Pena isso: http://www.youtube.com/watch?v=IZGTV6FbBXM
- Gostei muito do filme e to ansioso pela segunda parte.
- Você acha que Diários de Motocicleta pode ser encarada como um tipo de prequel de Che?
abraços!
Abs!
Um beijo