Entre os Muros da Escola
Entre Les Murs – Laurent Cantet – 2008 (Cinemas)
“Tinha um cara, como é mesmo o nome dele? Sócrates, é isso. Ele aparece, pára as pessoas no meio da rua e pergunta: ‘Tens a certeza que pensas aquilo que pensas? Tens a certeza que fazes o que fazes? ’ E por ai vai. Depois, as pessoas ficam confusas, e fazem perguntas”.
A diferença de nós humanos para os macacos é a frase acima, apesar de muitos professores, principais responsáveis por fazerem essa diferença, passarem bem longe disso. E talvez isso explique muito o mundo que vivemos hoje.
Entre os Muros da Escola, vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2008 por unanimidade, utiliza-se de uma câmera semi-documentarista – às vezes pensamos fazer parte daquela sala de aula – para nos mostrar a realidade das escolas francesas, que é bem parecida com a nossa. Professores ególatras, alunos marginais marginalizados, e diretores burocratas e sistemáticos. Centrado no papel da personagem menos maniqueísta da trama, o Prof. Marin (François Bégaudeau – autor do livro homônimo que a película foi inspirada e crítico de cinema da Cahiers Du Cinéma), Entre Les Murs discorre, sem apontar o dedo julgador, sobre os hábitos do relacionamento aluno x professor.
Laurent Cantet, outro nome da prestigiada La Fémis, parece gostar do estilo quase documental. Em seu filme anterior, Em Direção ao Sul (2005), ele também o utiliza, de forma diferente, mas com o mesmo propósito, a de situar os espectadores nos dizendo, sim, é uma película, mas é real e está acontecendo.
“Tinha um cara, como é mesmo o nome dele? Sócrates, é isso. Ele aparece, pára as pessoas no meio da rua e pergunta: ‘Tens a certeza que pensas aquilo que pensas? Tens a certeza que fazes o que fazes? ’ E por ai vai. Depois, as pessoas ficam confusas, e fazem perguntas”.
A diferença de nós humanos para os macacos é a frase acima, apesar de muitos professores, principais responsáveis por fazerem essa diferença, passarem bem longe disso. E talvez isso explique muito o mundo que vivemos hoje.
Entre os Muros da Escola, vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2008 por unanimidade, utiliza-se de uma câmera semi-documentarista – às vezes pensamos fazer parte daquela sala de aula – para nos mostrar a realidade das escolas francesas, que é bem parecida com a nossa. Professores ególatras, alunos marginais marginalizados, e diretores burocratas e sistemáticos. Centrado no papel da personagem menos maniqueísta da trama, o Prof. Marin (François Bégaudeau – autor do livro homônimo que a película foi inspirada e crítico de cinema da Cahiers Du Cinéma), Entre Les Murs discorre, sem apontar o dedo julgador, sobre os hábitos do relacionamento aluno x professor.
Laurent Cantet, outro nome da prestigiada La Fémis, parece gostar do estilo quase documental. Em seu filme anterior, Em Direção ao Sul (2005), ele também o utiliza, de forma diferente, mas com o mesmo propósito, a de situar os espectadores nos dizendo, sim, é uma película, mas é real e está acontecendo.
Comentários
Por isso, suspeito que o filme, ou me agradará muito ou fará eu ficar ainda mais triste.
Vou conferir logo que puder.
Abs!