Sob Controle
Surveillance – Jennifer Chambers Lynch – 2008 (DVD)
Talento é herança genética? Faço essa pergunta para afirmar que na minha opinião é sim, talento é herdado, assim como olhos, cabelos e pressão alta.
Depois de um hiato de 15 anos, Jennifer Lynch, filha de David Lynch, retorna à cadeira de diretor com o suspense Sob Controle (devem existir mais de mil com esse título). Suspense talvez não seja o termo correto para encaixar a película. Alias, com dois filmes no currículo, Jennifer mostra que possui caligrafia cinematográfica singular, assim como seu pai. Suas obras não se rotulam facilmente, muito menos o fazem ficar indiferente. Encaixotando Helena (1993), seu début, é comentado por suas bizarrices e por Kim Basinger, mas duvido alguém não lembrar de cenas e de sua atmosfera. Enquanto que outras “obras” hollywoodianas enconfeitadas pela imprensa sai da memória assim que pisamos o pé no corredor de saída dos cinemas.
Jennifer sabe o que fazer por trás das câmeras, sua visão de direção de fotografia é mais apurada que a do seu progenitor, e sua criação é mais pop que a dele.
A trama é melhor saber pouco, vá por mim, aos poucos tudo vai ganhando forma. A cineasta nos coloca no meio de uma pequena cidade e, em doses homeopáticas, vai ilustrando um massacre na estrada.
Bill Pullman, numa interpretação elogiosa, e Julia Ormond, sensualíssima e despudorada são as atrações dos letreiros. A cena em que a personagem de Julia seduz uma das vítimas revela bem o lado erótico dos Lynch.
Talento é herança genética? Faço essa pergunta para afirmar que na minha opinião é sim, talento é herdado, assim como olhos, cabelos e pressão alta.
Depois de um hiato de 15 anos, Jennifer Lynch, filha de David Lynch, retorna à cadeira de diretor com o suspense Sob Controle (devem existir mais de mil com esse título). Suspense talvez não seja o termo correto para encaixar a película. Alias, com dois filmes no currículo, Jennifer mostra que possui caligrafia cinematográfica singular, assim como seu pai. Suas obras não se rotulam facilmente, muito menos o fazem ficar indiferente. Encaixotando Helena (1993), seu début, é comentado por suas bizarrices e por Kim Basinger, mas duvido alguém não lembrar de cenas e de sua atmosfera. Enquanto que outras “obras” hollywoodianas enconfeitadas pela imprensa sai da memória assim que pisamos o pé no corredor de saída dos cinemas.
Jennifer sabe o que fazer por trás das câmeras, sua visão de direção de fotografia é mais apurada que a do seu progenitor, e sua criação é mais pop que a dele.
A trama é melhor saber pouco, vá por mim, aos poucos tudo vai ganhando forma. A cineasta nos coloca no meio de uma pequena cidade e, em doses homeopáticas, vai ilustrando um massacre na estrada.
Bill Pullman, numa interpretação elogiosa, e Julia Ormond, sensualíssima e despudorada são as atrações dos letreiros. A cena em que a personagem de Julia seduz uma das vítimas revela bem o lado erótico dos Lynch.
Comentários
Bom feriado!
Acho que podia ser um pouco mais serio o clima, mas tenho certeza que ela quis realmente mostrar isso em cena, entao é entendivel, sendo filha de quem é.