A Espiã
Zwartboek – Paul Verhoeven – 2006 (DVD)
Uma excursão visita um kibutz israelense. Uma turista reencontra uma amiga dando aula às crianças no local. A guia da excursão avisa que aquela parada será de apenas 15 minutos. Um tempo longuíssimo para as duas. Ao partir o marido da turista pergunta de onde ela conhece a amiga, e ela responde, da guerra.
Após 26 anos, o cineasta holandês Paul Verhoeven volta a filmar em sua língua natal. Olhando, investigadamente, sua filmografia, percebe-se um aguçado senso de estética cinematográfica, seja filmando um policial, RoboCop (1987), seja numa ficção, O Vingador do Futuro (1990), ou até no erótico, Showgirls (1995) e, vá lá, Instinto Selvagem (1992). O fato é que Verhoeven controla esteticamente muitos gêneros, e é isso que ele demonstra mais uma vez em A Espiã.
A película segue a vida de Rachel Stein (Carice van Houten) uma judia holandesa obrigada a mudar de nome e vida por causa do nazismo. Já loira e transformada em Ellis, ela passa a ajudar a resistência do seu país durante a II Guerra Mundial.
Com um roteiro rico em detalhes cinematográficos do gênero de filme de espião, ou seja, com muitas reviravoltas, conspirações, traições e suspenses crescentes, em nenhum momento o cineasta deixa transformar A Espiã em “mais uma película de espiões”. A ambientação, os atores e principalmente o timing perfeito de direção quebram qualquer clichê.
Paul Verhoeven e Gerard Soeteman tiveram a idéia do filme durante as filmagens de Soldado de Laranja (1977), e levaram cerca de 20 anos para finalizarem, muitos dos problemas era para centralizar a história numa personagem feminina.
Uma excursão visita um kibutz israelense. Uma turista reencontra uma amiga dando aula às crianças no local. A guia da excursão avisa que aquela parada será de apenas 15 minutos. Um tempo longuíssimo para as duas. Ao partir o marido da turista pergunta de onde ela conhece a amiga, e ela responde, da guerra.
Após 26 anos, o cineasta holandês Paul Verhoeven volta a filmar em sua língua natal. Olhando, investigadamente, sua filmografia, percebe-se um aguçado senso de estética cinematográfica, seja filmando um policial, RoboCop (1987), seja numa ficção, O Vingador do Futuro (1990), ou até no erótico, Showgirls (1995) e, vá lá, Instinto Selvagem (1992). O fato é que Verhoeven controla esteticamente muitos gêneros, e é isso que ele demonstra mais uma vez em A Espiã.
A película segue a vida de Rachel Stein (Carice van Houten) uma judia holandesa obrigada a mudar de nome e vida por causa do nazismo. Já loira e transformada em Ellis, ela passa a ajudar a resistência do seu país durante a II Guerra Mundial.
Com um roteiro rico em detalhes cinematográficos do gênero de filme de espião, ou seja, com muitas reviravoltas, conspirações, traições e suspenses crescentes, em nenhum momento o cineasta deixa transformar A Espiã em “mais uma película de espiões”. A ambientação, os atores e principalmente o timing perfeito de direção quebram qualquer clichê.
Paul Verhoeven e Gerard Soeteman tiveram a idéia do filme durante as filmagens de Soldado de Laranja (1977), e levaram cerca de 20 anos para finalizarem, muitos dos problemas era para centralizar a história numa personagem feminina.
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