Adrift
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EXT. DIA. PRAIA DE BÚZIOS. Vemos dois corpos por baixo da límpida água que parece ser de um corpo feminino em formação ainda. Ela bóia em movimentos lentos, entregue ao balanço das pequenas ondas. A câmera por debaixo do mar mostra que ela está acompanhada de um adulto. Um homem, que também se deixa levar. Aparentemente ambos estão à deriva.
A partir do roteiro semi-biográfico do cineasta Heitor Dhalia, ambientado em Búzios, litoral do Rio Janeiro, vamos acompanhar a separação lenta do casal Matias (Vicent Cassel – bom ator, apesar de ser inimigo desse blog – mas prejudicado pela língua) e Clarice (Débora Bloch – muito segura), depois que ele começa a se envolver com Ângela (a linda Camilla Belle).
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À Deriva é emocional e levará muitos a se identificarem. Possui elementos do cinema francês (em especial François Truffaut), o diálogo e o posicionamento da câmera, e do cinema italiano, a estrutura narrativa. Foi produzido por Fernando Meirelles e sua O2 filmes, conta com belíssimo figurino do estilista Alexandre Herchcovitch, num trabalho de pesquisa excepcional, e ainda tem uma trilha sonora que traduz com perfeição o delicado momento de uma separação na vida de uma família. Foi criada por Antonio Pinto, de Cidade de Deus (2002) e Central do Brasil (1998).
Comentários
Abs!
Abs!
Adorei o texto. Tenho lido ótimas opiniões sobre "À Deriva". Espero conferir o filme em breve.
Estou ansioso para conferir a obra. Já imaginava esse estilo que você comentou. E, querendo ou não o Cassel traz um status muito bom para a obra.
Logo que puder conferirei.
Abs!