Educação
An Education – Lone Scherfig – 2009 (Cinemas)
Se existe uma mulher que merecia uma indicação ao Oscar, ela chama-se Lone Scherfig.
Dinamarquesa de Copenhagem, Lone foi à única mulher do movimento liderado por Lars Von Trier, Dogma 95, com seu début cinematográfico e ótimo Italiano para Principiantes (2000).
Quando somos adolescentes nosso principal desejo é participar do círculo dos adultos de festas, viagens, namoros e bebidas. No começo dos anos 60, no frio e conservador subúrbio londrino, o sonho disso tudo se resumia a uma palavra, Paris. Para Jenny (a excelente Carey Mulligan), a cidade francesa é muito mais que isso, é uma idéologie, congregada na língua, na música, no cinema e no estilo de vida.
Seus pais (interpretados pelos ótimos Olivia Williams e Alfred Molina) são obcecados por educação, daí o título do filme. Apesar de terem educado a filha de uma maneira correta, a principal inquiétude deles agora é com a sua vida adulta, e a escolha entre ser uma profissional e ingressar numa renomada universidade, ou uma esposa dedicada.
É nessa duvida que entra o adorável, simpático e buon vivant David (Peter Sarsgaard), um jovem rico que conquista a adolescente com o mundo que ela sonhou, e os pais dela unindo as duas escolhas que os deixam receosos.
O mérito da cineasta é evidente, além das interpretações serem maravilhosas – Mulligan tem 22 anos e interpreta uma menina de 16 com fidelidade –, as imagens de época e as escolhas das tomadas remetem a nouvelle vague, numa clara homenagem ao movimento francês, isso sem perder o foco no roteiro e principalmente no mistério que ronda a personagem de Sarsgaard.
Se existe uma mulher que merecia uma indicação ao Oscar, ela chama-se Lone Scherfig.
Dinamarquesa de Copenhagem, Lone foi à única mulher do movimento liderado por Lars Von Trier, Dogma 95, com seu début cinematográfico e ótimo Italiano para Principiantes (2000).
Quando somos adolescentes nosso principal desejo é participar do círculo dos adultos de festas, viagens, namoros e bebidas. No começo dos anos 60, no frio e conservador subúrbio londrino, o sonho disso tudo se resumia a uma palavra, Paris. Para Jenny (a excelente Carey Mulligan), a cidade francesa é muito mais que isso, é uma idéologie, congregada na língua, na música, no cinema e no estilo de vida.
Seus pais (interpretados pelos ótimos Olivia Williams e Alfred Molina) são obcecados por educação, daí o título do filme. Apesar de terem educado a filha de uma maneira correta, a principal inquiétude deles agora é com a sua vida adulta, e a escolha entre ser uma profissional e ingressar numa renomada universidade, ou uma esposa dedicada.
É nessa duvida que entra o adorável, simpático e buon vivant David (Peter Sarsgaard), um jovem rico que conquista a adolescente com o mundo que ela sonhou, e os pais dela unindo as duas escolhas que os deixam receosos.
O mérito da cineasta é evidente, além das interpretações serem maravilhosas – Mulligan tem 22 anos e interpreta uma menina de 16 com fidelidade –, as imagens de época e as escolhas das tomadas remetem a nouvelle vague, numa clara homenagem ao movimento francês, isso sem perder o foco no roteiro e principalmente no mistério que ronda a personagem de Sarsgaard.
Comentários
Abraço!
*Você nunca me responde, ignora, hein?
Fiquei ansioso sobre a direção.
Abs!
Na verdade, os destques pra mim sao a atuacao da gracinha Carey Mulligan, e a cerne principal do roteiro.
Acho que todos já tiveram suas fases de Jenny na vida.