Amour
Amour – Michael Haneke – 2012
Pancada contra uma porta que é derrubada, ela se abre revelando bombeiros do outro lado. A casa parece estar abandonada, outra porta também precisará ser arrombada. O cheiro incomoda, abre-se as janelas para o ar entrar. O casal de zeladores do prédio dá entrevista, a outra porta foi aberta, a janela desse quarto também estava. Na cama, descansa o corpo de nossa protagonista coberta de pétalas de rosas.
AMOR
Michael Haneke é um estudioso da sociedade, é um psicólogo que trata seus filmes como terapia excluindo elementos que não agregam e evidenciando detalhes significativos. Portanto sinopse, resenha e fatos sobre as personagens são supérfluos e distraem o objetivo que é analisarmo-nas com os tons que o cineasta nos mostra. O filme é quase um monologo a dois com os maravilhosos Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva (as melhores interpretações do ano de longe).
Amour é sim uma história de amor. Bela, romântica, mas sem verniz irreal, sabe aquelas frases que terminam os contos de fadas: “...e viveram felizes para sempre”, pois é, já entendeu né?
Amor, segundo o dicionário é: (latim amor, -oris) s. m. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração.
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