Numa das decisões mais autoritárias da história do cinema, o Oscar passa a obrigar cotas para minorias em 2024
A arte é livre, mas não para o Oscar. Para Charles Chaplin era necessário falar sem aspas, seus filmes promoviam isso, mas no século 21, a Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, pensa o contrário. A partir de 2024, para um filme ser candidato, não mais precisa ser uma obra-prima como A Lista de Schindler, que aliás não poderia ganhar a estatueta segundo as novas regras, a produção tem que obedecer o seguinte critério: ter membros de minorias como negros ou latinos em papeis de protagonistas ou coadjuvantes, ou 30% de outras minorias (mulheres, deficientes, indígenas, asiáticos e gays) em sua produção ou estúdio. O filme que desrespeitar essas medidas, nem deverá ser visto, mesmo que seja um O Poderoso Chefão.
O anuncio foi feito pelo recém-empossado Presidente da Academia, o homem branco, hétero e rico, David Rubin, produtor de filmes como O Paciente Inglês, O Talentoso Mr. Ripley e mais conhecido pela série Big Little Lies, protagonizada pelas loiras Nicole Kidman, Reese Witherspoon e Laura Dern, e cujo rosto ilustra esse post.
Comentários
¿Debe un ginecólogo tener vagina para practicar la medicina especialista en esos temas?
Predicar con el ejemplo es "hacer" lo que se dice que se piensa, y no tanto "ser" lo que se piensa.
Aun así, la cuestión no es si en la Academia de Cine son o no son coherentes con su discurso, que puede discutirse... la cuestión es: ¿se debe poner "corta-pizzas" al arte?
Supongan que este tal David Rubin fuese una persona de color, homosexual y con algún tipo de discapacidad... ¿deberían estas normas permanecer?
El cine no es hablar de sentimientos, es hacer sentir.
¿Se puede hacer sentir cuando existe auto-censura?